terça-feira, 10 de agosto de 2010

quarta-feira, 30 de junho de 2010

* ASSUNTOS DE IMPORTÂNCIA NACIONAL (COPA DO MUNDO)

A Copa está animada e imprevisível (também, no habitat natural das zebras...), apesar da qualidade da maioria dos jogos fazer valer mais não "em casa numa TV gigante" mas sim "no ComuniCA, naquela TV com imagem que falha*, cercado de gente zoando o que ocorre em campo".

*-Outro dia ela até desligou sozinha

Grupo A - A África do Sul é empolgada mas ruim com força - só ganhou dum time ridículo da França, que nada lembra os que eu vi surrando o Brasil (a praga lançada pelos irlandeses deve ter ajudado...). Ambos deram azar de cair junto com times bons de Uruguai e México, que mereceram suas vagas.

Grupo B - Argentina provou seu favoritismo (mas o Messi está sendo caçado pelos adversários e errando todos os gols que tenta fazer). Um bom goleiro e um ataque eficaz deram a outra vaga pra Coreia do Sul, enquanto a Nigéria foi brutalmente incompetente, perdendo gols incríveis e sendo derrotados pela "zebra de Tróia".

Grupo C - O grupo mais chato de assistir. Os Estados Unidos foram consistentes (mas muito prejudicados pela arbitragem) e assim não perderam dois jogos e conseguiram a liderança ao vencer o último no apagar das luzes. A Inglaterra jogou mal duas partidas, para em seguida eliminar a surpreendente Eslovênia - daquele goleiro que uns na Fafich penaram pra conseguir a figurinha. Já Argélia é ruim mesmo.

Grupo D - Apesar do tropeço contra a Sérvia, a Alemanha tá inspirada - se não der zebra, enfrenta a Argentina nas quartas. Gana joga direito, classificou e preveniu o vexame de todas as africanas caírem no começo. E claro, ver a Austrália marcando pontos é sempre divertido.

Grupo E - O grupo não era fácil, mas a Holanda fez seu papel e venceu todos os jogos. O segundo do grupo foi o Japão do mito Marcus Túlio Tanaka e do bom atacante Honda, eliminando a Dinamarca (que demonstrou que não ia a lugar algum no momento em que fez um gol contra). Por fim, ficou-se provado que Obina é melhor que aquele cara de Camarões.

Grupo F - Esse só não foi pior que o grupo C porque teve na última rodada um jogo emocionante, no qual os campeões do mundo caíra m diante de uma Eslováquia que não demonstrava prestar nas primeiras rodadas (a arbitragem ajudou, mas isso é um detalhe). Piorando a situação: a Itália ficou atrás da Nova Zelândia! Ah, sim, teve também o Paraguai, um time decente que corre o risco até de chegar nas quartas.

Grupo G - Eu não sou daqueles que torcem contra o time do Dunga - apesar de só ter jogado bem o tempo inteiro contra a Costa do Marfim. Nos outros jogos, a vergonha de levar gol da lanterna do mundial, e Zagallo diria sobre a partida contra Portugal: "'Joguinho Bosta' tem 13 letras!". Pelo menos só tem um percalço de verdade até a final (o Chile é bom, mas nem tanto; se ganhar da Holanda, vem uma zebraça na semifinal!). Portugal vai dar trabalho nas oitavas apesar de só ter feito gols em um jogo (mas foram 7!).

Grupo H - Ao contrário do torneio da Comunicação, houve justiça no grupo: timaços de Espanha - apesar da derrota pro maior ferrolho da face da Terra (com gol feito por um caboverdiano!) e errar muitos gols em cima de Honduras - e Chile se classificam.

Próximos jogos:

Sábado - Uruguai x Coreia do Sul / EUA x Gana (ruim só a prova de Inglês Instrumental na hora do segundo)

Domingo - Alemanha x Inglaterra / Argentina x México

Segunda - Holanda x Eslováquia / BRASIL x CHILE

Terça - Paraguai x Japão / Espanha x Portugal

Igor de Braga (4o J)
Camisa 13 da EBA / Brasil-sil-sil-sil até um time melhor atropelar a gente

* * * * *

* N.E.: As oitavas já passaram. E que venha a Holanda!

* ASSUNTOS SÉRIOS (MCLUHAN)

Já acabou faz tempo, mas considerando o texto do editor na última edição, as reclamações da ombudsmuié e o comentário de um Sacoleiro, melhor fazer um balanço (eu não escrevi na última edição porque achei que ia repetir o que ocorreu no último título dos Franciscanos, quando um da sala resolveu mandar um texto.). Mas antes, um breve comentário: na final, acho que eu vi um jogo e o Megale outro. Quatro dos gols canelenses saíram quando ele estava na enfermaria, motivo Angerson, e se o primeiro tempo acaba 7x1 pros Franciscanos, acho que eu não usaria o termo "disputa acirradíssima". Os times jogavam bem, mas eu esperava mais, tanto que o melhor do jogo pra mim foram os comentários dos Coalhados e Breiller, com pérolas como "Doutor eu não me engano! Amarelou é corintiano!".

Calouros Noturno - Exatamente o que se esperava dos calouros: apareceram incompletos em dois jogos, nos quais foram surrados e não f izeram gols (todos da sala foram de um Sacoleiro que completou) e assim foram eliminados de uma vez. Mas o goleiro é bom, e deve render muito em outro time...

Calouros Diurno - O que não se esperava dos calouros:quase ganhou três jogos, tem bons jogadores (principalmente um tal de "Çaulo com S") e até trouxeram torcida. Tem potencial, ainda mais após a fusão com o noturno.

Pangeia - Um time patético, não mereceu a vaga na semifinal e não merece análise.

RBD - Nos três primeiros jogos, foram massacrados sem dó - mas fora o jogo em que só 4 apareceram, jogaram melhor que nos outros períodos. A evolução foi finalmente provada ao conseguir bater o "melhor time ruim" do curso. Só falta o uniforme agora. (ainda assim, um dos jogadores continua sem a menor envergadura moral pra falar mal do próximo time...)

EBA - O time mais injustiçado. A melhor defesa (com o Lamentável), a única derrota do campeão, mas foi eliminado pela combinação "RBD incompleta leva de 24 e distorce saldos" e "azar supremo de levar o gol da derrota no fim do jogo". Ainda assim, só uma pessoa acredita que eles são piores que o 2o colocado do Grupo 1.

Sacoleiros - No primeiro jogo, até tiveram a dianteira sobre o SolCapim antes de ceder ao cansaço e levar 7 gols. Daí em diante foi só ladeira abaixo, com direito a uma derrota pra RBD, que levou Huxley a anunciou a aposentadoria.

SolCapimCanela - Um dos melhores times do campeonato, o melhor ataque e o artilheiro, funciona muito bem mesmo quando o goleiro titular está fora de quadra, e manteve a sequência de semifinais. Só é meio incapaz de quebrar uma freguesia.

Filhos de Francisco - Tem um dos melhores elencos e mereceu o título (muitos justificariam a grande sequência no fato que o Cotochés foi barrado - no último jogo do mesmo, o Bráulio até perguntou "quanto ele tá pagando pra continuar no gol?!").

Lamentável - 1o jogo: venceram apesar dos jogadores fervidos e chegando de pouco a pouco (ora, eu tive que completar pra eles!). 2o jogo: atuação deplorável que custou uma vaga - sinceramente, como pode não fazer gol num time que começa com 4?! 3o: Vitória e ligeira redenção. Só resta saber se eles vão continuar no torneio.

Coalhados - Continuam demonstrando que finalmente aprenderam a jogar. E ainda deu espaço pra uma surpresa: apesar do time ter Boi e Zulato, o artilheiro foi o Barroso!

Só não foi melhor por causa da bagunça gerada por contratados e times incompletos. Pro próximo, eu faço a campanha "Fica Lamentável" e pros que nem estudam mais, das duas uma: ou "aposenta, gente!" ou "faz um time só!" (antes isso que ajudar pentelhos como aquele cara do 2o período).

Igor de Braga (4o J)
Camisa 13 da EBA / Brasil-sil-sil-sil até um time melhor atropelar a gente

segunda-feira, 24 de maio de 2010

* Direto da edição # 356

NOVO ENEM: MAIS UM PASSO EM DIREÇÃO À INCLUSÃO SOCIAL

Quem tem o hábito de ler o jornal todos os dias, se deparou com uma manchete impactante no Estado de Minas do dia 18/05/2010. O vestibular para o curso de Medicina da UFOP tem nada mais nada menos que 233 candidatos por vaga. A matéria, contudo, não dá profundidade ao tema: pergunta aos candidatos o que pensam de tamanha concorrência, mas não pesquisam a causa da situação.

Uma constatação omitida pelo jornal pode ajudar a entender o fenômeno! Assim como a UFMG, pela primeira vez o ENEM será usado como primeira etapa do Vestibular da UFOP. Daí a concorrência, que no ano passado era de 158 candidatos por vaga, ter subido tanto. O segundo curso mais concorrido, Direito, passou de 24 para 37.

O que esses números nos dizem? Duas coisas basicamente. Primeiro que, mesmo com os importantes avanços do Reuni, o ensino superior brasileiro continua a ser um dos mais excludentes do mundo, deixando a imensa parcela da população de fora. Segundo, nos informa que, com a adoção do ENEM, mais pessoas começam a sonhar em entrar na universidade!

O fenômeno observado na UFOP está de acordo com o que foi verificado em outras universidades. Neste sentido, comprova o caráter inclusivo do ENEM. Em certa medida porque, ao contrário do Vestibular, a inscrição para estudante de escola pública é gratuita, o que faz com que muitos decidam ver como se saem no exame. Talvez não sejam aprovados, mas tenham um resultado que os motivem a tentar novamente, coisa que antes nem cogitavam. O caráter inclusivo também é resultado do tipo de prova. Mais pautado no raciocínio do que na memorização, possibilita que estudantes oriundos de escolas menos qualificadas se tornem mais competitivos. Afinal, a prova pautada na decoreba só ajuda os estudantes que tem mais tempo para ler e reler o conteúdo sucessivas vezes ou aqueles que têm professores especializados em técnicas para meter o conteúdo na memória do aluno.

O ENEM tem outros ganhos. O estudante faz a prova na sua cidade de origem, de forma que os mais pobres não terão gasto com deslocamento. E quando o sistema estiver completamente implementado, o candidato poderá concorrer em até cinco universidades ao mesmo tempo. Isso significa aumentar a taxa de mobilidade estudantil no Brasil, que hoje é de 4% apenas. Para se ter ideia, nos EUA, essa taxa é superior a 30%. Claro que vai demandar também esforço do Governo Federal para garantir mais assistência estudantil e essa deverá ser uma luta travada pelos estudantes. De todo jeito, contribui para que o Brasil deixe de ser estereotipado como o país cuja migração é majoritariamente do nordestino desempregado para o sudeste. A mobilidade estudantil reforça o sentindo federativo do país, fazendo com que o conhecimento viaje pelos estados, em variados sentidos e destinos.

Não vou entrar em outras minúcias, até porque são muitas. Cumpre apenas levantar uma importante questão: a quem interessaria a não adesão da UFMG ao novo ENEM? No dia em que o Conselho Universitário avaliou a questão, estudantes de escolas públicas, mobilizados pela UCMG e apoiados pelo DCE, entregaram uma carta aos conselheiros defendendo a adesão. As palavras contidas no documento sensibilizaram os presentes e a proposta do Reitor Clélio Campolina, na qual o ENEM substituiria apenas 50% da nota da primeira etapa, foi vencida pela proposta dos estudantes, que clamava por 100%. Dias depois, uma manifestação composta majoritariamente por estudantes de cursinhos particulares como Bernoulli, Elite e Unimaster se dirigiu à Reitoria para protestar contra a medida.

O novo ENEM na UFMG não é resultado de um ditame político. É uma grande vitória dos estudantes de escolas públicas que, mesmo depois do CEPE ter rejeitado a adesão, não desanimaram e foram ao Conselho Universitário para convencer os conselheiros a rever a posição. E aos vestibulandos que alegam que se preparavam para uma prova diferente, não se preocupem: o novo ENEM não vai lhes cobrar conteúdos que não esperavam. Apenas vai tentar descobrir quais candidatos conseguem raciocinar além desse conteúdo!

Descontentes sempre irão existir diante de propostas que alterem a estrutura elitista da universidade pública brasileira. Foi assim com a política de cotas e bônus, foi assim com o Reuni e agora novamente é assim com o Novo ENEM. Estamos superando o Vestibular, que sempre foi uma forma descarada de reserva de vagas para a elite do país. Mais uma vez, como na política de bônus, o conservadorismo faz com que a UFMG seja a última universidade pública a aderir. Mas felizmente, o contexto histórico empurrou a nossa universidade para o futuro! Mais que isso: colocou-a como responsável pela construção do futuro! Porque não basta esperar tudo se ajeitar para então aderir ao ENEM. É fundamental que a UFMG, com todo seu conhecimento e experiência, participe e vivencie o processo de construção o novo ENEM, sugerindo melhoras e adequações ano a ano.

Léo Rodrigues

quinta-feira, 8 de abril de 2010

* Lado C

Cedê,

Há pouco o que contestar em sua mensagem sobre a qualidade da política externa do governo Lula. Se nos atemos às frases, ou melhor, gafes que são corriqueiras entre o presidente e sua equipe, acho que o cenário poderia estar ainda pior.

Porém, acho que não se pode esquecer que embargos econômicos e isolamento diplomático constrangem muito pouco as elites autoritárias desses países, que não têm nenhum problema em repassar esse fardo para sua população, especialmente os mais pobres. Por isso, não me oponho à tentativa do Brasil de aumentar as relações com esses países, inclusive, porque acredito que isso pode abrir caminhos para que esses países revejam suas práticas.

A política externa é ruim não porque se relaciona com os bad boys do sistema internacional, mas porque ela falha em estabelecer termos "democráticos" para esse relacionamento. Quando somos confrontados com a existência de governos não-democráticos e violadores dos direitos humanos devemos prestar atenção em dois pontos principais, que Lula tem esquecido:

1 - É preciso ter cuidado ao dar legitimidade de democracias a esses países. Acho que o relacionamento deve existir, mas deve estar explícito que o regime é reprovável, se possível apresentando alternativas para mudá-lo. Só porque o relacionamento existe não devemos nos calar diante dos problemas óbvios. Eles têm o dinheiro, mas ainda assim deve-se fazer críticas. (Uma ideia é usar os ganhos econômicos provenientes em programas de direitos humanos)

2 - Esse relacionamento cria custos para a nossa democracia (já tão combalida). Decidir pelo aprofundamento dessa relação deve ser debatido publicamente e basear-se em motivos justificáveis.

A sugestão de Lula que violações de direitos humanos acontecem em todos os países é ainda muito pior do que a de Bruno (do Flamengo) que se perguntou "Quem nunca saiu na mão com a mulher?" e manchou a semana das mulheres. Mas a lição que se deve tirar é que não podemos ignorar que violência (contra a mulher ou contra os direitos humanos) existem e devem ser objeto de muita discussão pública para que sejam denunciadas e provoquem uma mudança de consciência em todos nós.

Sugerir que devemos ignorar a existência de países não-democráticos e nos recusar a relacionar com eles enquanto eles assim forem, é uma atitude que já se provou errônea e com duras consequências. Por outro lado, não podemos nos permitir ser coniventes com as violações que praticam.

A política externa é uma das piores partes do governo Lula porque é a menos debatida de todas.

Abraços,
Augusto

PS: O texto foi bastante baseado neste do Dahl (https://docs.google.com/fileview?id=0B6MzgpjNnDlbYjQyNzNjODMtY2MyYi00MGQ2LWI2ZDctM2E3YzE5NGZhNWZk&hl=en)

* Lado B

Fábio, escrevo para registrar a minha concordância com a sua resposta à carta de Frederico “Cedê” Silva. Sou, porém, um pouco mais entusiasta: Lula é, de longe, o melhor presidente da história do Brasil.


Apesar de minha análise positiva, nada me impede de ser um contundente crítico a algumas decisões deste governo, tais como a manutenção de uma política macroeconômica de juros altos e, principalmente, o medo de nosso presidente em democratizar a comunicação e desafiar à concentração midiática brasileira. Mesmo tendo sido eleito duas vezes contrariando os interesses de Globo, Folha, Abril e cia, nosso presidente insiste em crer que, para seu próprio bem, precisa passar a mão na cabeça do PIG, para usar a denominação de Paulo Henrique Amorim.


Mas ano que vem, tenho a certeza, Lula sairá do Governo deixando um país muito melhor do que o encontrou: com maior distribuição de renda, menos desigualdade social, mais universidades públicas, muito mais investimento em pesquisas científicas, mais hospitais públicos, mais investigação contra a corrupção, mais eletricidade, mais produção cultural, uma Petrobrás mais forte!


Creio, porém, que se tem um setor do governo que não pode, em hipótese nenhuma, deixar de ser reconhecido é exatamente a política externa, comandada por esse senhor de inteligência fora do comum, Celso Amorim. Não fossem as criticadas viagens internacionais de Lula e Amorim, que abriram tantos mercados, certamente não seríamos apontados como o país que menos sofreu com a crise econômica mundial. Foi a visão estratégica de Lula e Amorim que permitiu que o Brasil saísse da dependência econômica aos EUA, tão defendida por FHC como meio para desenvolver o país. Ao manter relações com China, países da África, União Européia e sobretudo com nossos vizinhos latinos, Lula definitivamente possibilitou entendermos quão importante é a nossa soberania!


Quanto à Cuba, Honduras, Venezuela e etc, não deveria gastar muita energia com alguém que defende um golpe semelhante ao que fez a América Latina sangrar por tantas décadas. Um golpe simplesmente porque o presidente de Honduras resolveu perguntar ao povo, em plebiscito, se era momento de aprovar uma nova Constituição, seguir um novo caminho.


Vou apenas recomendar ao Sr Cedê que leia o livro A Ilha, do grande escritor Fernando Morais, para entender que o povo cubano tomou, com algumas décadas de antecedência, a decisão que vários países latino-americanos estão tomando recentemente: sair da dependência e seguir um caminho próprio!


Se esse senhor se desse ao trabalho de visitar Cuba, poderia se perguntar que ditadura é essa em que os opositores do regime gritam abertamente nos bares palavras de baixo calão contra os irmãos Castro, sem qualquer represália. Poderia discutir ainda a essência dos direitos humanos e quem de fato o defende: um país pequeno que não deixa nenhum de seus filhos morrer de fome ou um império que patrocina a existência de fome em todo o mundo, além de fabricar guerras constantemente?


Léo Rodrigues (11ºJ)

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

* Ensaios para Primeiro de Abril


Para inspirar os trotistas de plantão apresentamos uma sequência de vídeos, que concorre para ser uma das gozações atuais mais bem elaboradas. São vários vídeos de 2006 e 2007 (um possível problema é que está em inglês, mas isso não atrapalha muito, porque dá para entender a idéia geral sem grandes dificuldades) que poderão fazer o Jedi Igor rever sua opinião que trote legal era só na época não-digital.


Primeiro Movimento: Moderato

Jimmy Kimmel é um Jô dos Estados Unidos: gordinho, engraçadinho e com um programa de humor de madrugada. Desde 2006, ele inventou essa piadinha de terminar o programa pedindo desculpas para Matt Damon e dizer que não poderia entrevistá-lo porque não haveria tempo.

Até que um dia (mais especificamente, em Setembro de 2006), Matt Damon foi realmente lá:




Interlúdio I

Uma das piadinhas mais conhecidas do programa de Jimmy é colocar o segurança do programa, o Guillermo, em trailer de filmes. Tipo esse: http://www.youtube.com/watch?v=C9O1LR-cWTA


Segundo Movimento: Andante

É claro que foi tudo encenado, mas ficou a imagem de que o Jimmy teria deixado o Matt puto.

Em Janeiro de 2007, a comediante Sarah Silverman, namorada de Jimmy Kimmel, foi a convidada do programa e disse ter uma surpresa para ele. Ela apresenta um vídeo, feito em Outubro de 2006, e que seria apresentado na comemoração do aniversário do Jimmy e que você pode conferir aqui:



O vídeo virou sensação imediata na internet e não foi à toa.


Interlúdio II

Deve ser um problema para um comediante namorar uma outra comediante. Taí uma prova num vídeo que a Sarah fez em 1992 www.youtube.com/watch?v=SEb-sXmcMLE . Não ter vergonha de falar tantas coisas na cara não deve ser muito bom para um relacionamento.


Terceiro Movimento: Vivacissimo

É claro que ter revelada a notícia de que sua namorada está fodendo Matt Damon ao vivo em seu próprio programa não é uma notícia boa.

Mas Jimmy Kimmel diz que ele é um cara pacífico e aceita a maior parte das coisas numa boa. Porém, quando tomam alguma coisa da qual ele gosta, ele faz sua vingança ao tomar uma coisa de que o outro goste.

Um pouco mais de um mês depois, em fevereiro de 2007, Jimmy também revelou um segredo para Sarah e Matt:



Interlúdio III

O vídeo de Sarah e Matt Damon ganhou um Emmy (!) (foi um Creative Emmy, um prêmio bem menos pomposo). E inspirou outros milhares, como esse trailer para o filme "Pagando bem que mal tem": http://www.youtube.com/watch?v=bScbukS82iY


Quarto Movimento: Presto

O vídeo de Jimmy Kimmel e Ben Affleck colocou várias estrelas de Hollywood para tirar um sarro do Matt Damon. Lá apareceram: Robin Williams, Don Cheadle, Harrison Ford, Cameron Diaz, Christina Applegate, Benji Madden e Joel Madden (Good Charlotte), Dicky Barrett, Christopher Mintz-Plasse, Lance Bass, Dominic Monaghan, Meat Loaf, Pete Wentz, Joan Jett, Huey Lewis,Perry Farrell, Macy Gray, Rebecca Romijn, Lauren Conrad, Josh Groban, Mike Shinoda e David Farrell (Linkin Park) e Brad Pitt.

Jimmy admitiu depois ter feito o vídeo porque não queria que seus pais soubessem sobre seu relacionamento pelos tabloides. Já Ben ficou feliz porque sua filha de 2 anos ainda não poderia entender bem o que aconteceu naquele vídeo. Jimmy acrescentou: "Agora ela é nossa filha".


Interlúdio IV

Tem muito dessas brincadeiras com celebridades nos EUA, né? Achei essa com o Eminem muito doida: http://www.youtube.com/watch?v=VxK7Kdz7vt0


Está preparado, caro Editor?