domingo, 2 de novembro de 2008

Resposta ao Frango

O texto abaixo foi escrito pelo Assumpção em resposta ao texto do Frango do Carol #305. Siga a discussão no Orkut sobre os dois textos.


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Afinal, qual é o espírito do McLuhan?

Bem, esta é uma pergunta e tanto. Juntar a galera e bater uma bola: será mesmo esse o espírito do torneio? Sempre pensei que o forte deste famigerado campeonato fosse a congregação, um momento de encontrar as pessoas do curso, trocar uma idéia, fazer amizades, criar rivalidades tolas e sem sentido, beber uma cervejinha de ressaca ao incandescente sol matutino, dar uma averiguada nos fios dentais na piscina, encher o saco dos calouros e ainda por cima jogar uma bolinha de leve.

Putz, não sei por que mais isso me soa fantástico! Cara, eu acordo sempre com o maior prazer e compareço ao CEU mesmo tendo dormido uma, duas, três horas e já te digo que não consigo pensar em melhor maneira de aproveitar o sabadábado.

Porém, tudo na vida exige regras, que estão aí não para atrapalhar a diversão, mas sim para guiá-la e conduzi-la a um lugar saudável e feliz, onde todas as mulheres são gatas, a cerveja é liberada e o Clube Atlético Mineiro é pentacampeão brasileiro. Sonhos e devaneios à parte, as regras estão aí, nós podemos ignorá-las e deixar tudo a deus-dará, ou segui-las e assim ter um campeonato fidedigno e feliz.

Nas já tão conhecidas e conturbadas reuniões do McLuhan, nas quais são sorteados os grupos, já foram aprovadas várias contratações e/ou reforços. Osmar na Casa Verde, o time dos tipógrafos e a própria fusão entre Cavanelas e Engenharia. Tenho certeza de que a contratação do Frango seria aprovada se tivesse sido discutida na reunião. Não foi.

Eu estava presente no primeiro contato feito pelo Frango, um sábado pela manhã no CEU, no dia da primeira rodada do torneio feminino, 18 de outubro de 2008. Neste dia Frango abordou Vitão querendo saber como andava o campeonato, se já tinha começado e tudo mais. Vale ressaltar que neste momento o campeonato já tinha começado e o time para o qual ele queria jogar ainda não tinha estreado no campeonato apenas porque sua primeira partida havia sido adiada. No sábado seguinte ele compareceu ao CEU com o intuito de participar do campeonato e nenhum time sabia de sua “contratação”, nem os jogadores de seu “próprio time”. No dia do jogo, Cristigol, Barroso e Trovão, por exemplo, não estavam a par, até aquele momento, da participação de Frango no campeonato. Como podemos perceber, todo o episódio foi um conjunto de atitudes desorganizadas.

Frango, caso você tenha interesse em participar do campeonato no semestre que vem, será muito bem-vindo e poderá apresentar seu futebol mediante a aprovação dos demais times na já tão comentada reunião. Sim, concordo com você quando diz que o McLuhan é juntar a galera e bater uma bola, além de outros motivos mencionados acima. Apenas questiono o seguinte: essa tal “galera” seria as pessoas do curso de comunicação? Porque quando cruzo com você na Fafich, você nem olha para a minha cara. Até mesmo no dia do jogo, enquanto todos os cavanelas e engenheiros vieram nos cumprimentar e colocar a conversa em dia (na minha humilde opinião, esse é o verdadeiro espírito do McLuhan), você apenas olhou nos olhos dos lamentáveis quando descobriu que não poderia jogar. É bom lembrar que o McLuhan também é um campeonato, e todos queremos levantar o caneco. Se você só quer jogar por jogar com a “galera”, poderia muito bem comparecer às peladas da Comunicação que são amplamente divulgadas na comunidade do McLuhan. Quanto às ofensas pessoais, não tenho nada a dizer. Apenas acho que esse, definitivamente, não é o espírito do McLuhan.

Um abraço um beijo e um pedaço de queijo.
Sunça.

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