sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

formspring.me

se vc fosse um show fracassado em bh, qual seria?

weezer!

Pergunte-me ou devoro-te

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

formspring.me

O que vc sabe sobre a seleção dos aprovados curso de jornalismo da Abril?

tudo que tem nesse site http;/cursoabril.abril.com.br

Pergunte-me ou devoro-te

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Tapete Vermelho do Oscarol

Muito glamour e lançamento de tendências na noite de premiação do Oscarol!

Abaixo, os looks de destaque para a próxima estação nos corpinhos dos famosos [?] que passaram pelo tapete vermelho de TNT da Festa de Esporte Fino do Oscarol

O comediante Bruno Costoli apareceu com seu tradicional Basic-Chic look: camiseta branca com fios de algodão egípcio e calça Deep Blue Jeans. Nos pés, Nike sob medida para o artista



As amigas Maísa Dantas (ganhadora do prêmio Melhor Impossível) e Maria Carol chegaram com um look Early New Year's Eve, tendência desta primavera. Maísa veste Dior com maxi-laço e Maria Carol veste Cantão. A tendência nude aparece nos pés das duas celebridades


A top Marina Dias, finalista para Melhor Impossível, chegou com vestido assimétrico e volumoso da Issey Miyaki

e com seu consorte Tico, em um Armani Outstreet collection "Não somos mais apenas amigos", confessou ele aos repórteres


Esculhambador Geral da República e ganhador do prêmio Com a Bola Toda apareceu com composite moderna terno Gucci negro com camisa vermelha. Tênis All Star combina com sua personalidade despojada



Aguarde mais fotos do Tapete Vermelho do oscarol aqui no blog!

domingo, 4 de outubro de 2009

AGUARDE

Novas atualizações com mais fotos do Oscarol!

Espaço Caras do Oscarol

O Oscarol foi uma festa de muita descontração, glamour e beleza.

Teve:


"fotos forjadamente espontâneas"


"fotos forjadamente espontâneas" [2]


"tendências fashionistas"


"calouros arrasando no modelito "noite""


"stand-up com o Bruno Costoli"


"uma multidão maravilhada com o resultado da premiação"


"discurso tímido da Melhor Impossível"


"discurso surpreso e político Com a Bola Toda"


"pulos de alegria do próximo Quem Quer Ser Um Milionário"


"cerveja cerveja cerveja do Sexto Sentido"


"essa foto é bonita. só por isso ela tá aqui (apesar de dar pra fazer um exame otorrinolaringológico no Campolina)"



espero que tenham se divertido como eu me diverti!

até a próxima, pessoal!
(looney tunes style)

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

SIM!




A banda se chama Rymdreglage e diz "Influenza would be a better description of where we got our influences. We are a disease." ou seja, Gripe (num trocadilho maroto com a sua denominação médica) seria a melhor descrição de nossas influências. Somos uma doença.

A música deles é bem no estilo de "8-bit trip" (a música acima), nesse eletrônico com grande influenza dos famigerados anos 80!

Se fosse para eu opinar, diria que na Suécia aquela década podia continuar perdida como aqui na América Latina...

Mais deles em:
www.rymdreglage.se

Agora, a pergunta que não quer calar: Existem pessoas mais à toa que Comunicadores?

sábado, 8 de agosto de 2009

‘Perguntinha desagradável? Não, não e não!’

Por Fernanda Ezabella, retirado do Observatório da Imprensa (http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=549ASP016)


"No reino das celebridades, cutucar o rei com vara curta não tem graça. Mesmo se for o ‘rei da comédia’, como vem sendo chamado o diretor e produtor Judd Apatow (‘O Virgem de 40 Anos’). E mesmo se for nos Estados Unidos, o país da imprensa livre.

Eu estava em Los Angeles, no mês passado, quando participei da entrevista coletiva de ‘Funny People’, filme de Apatow com Adam Sandler. Num sábado, jornalistas estrangeiros foram ver o longa. Na saguão do cinema, distribuíam o kit de imprensa, uma papelada com a história do filme, detalhes da carreira dos atores, os créditos de produção e o recibo da limusine de Apatow.

Como? Sim, estava lá, por engano, a ficha da limusine que levaria o diretor, às 7h15 do dia seguinte, ao hotel onde aconteceriam as entrevistas. Preço (US$ 1.375, cerca de R$ 2.750) e endereço de sua casa estavam no recibo do carro, que percorreria 12 milhas ida e volta (20km). Um táxi daria US$ 40.

No domingo, sigo para o hotel à beira-mar. Entre mesas fartas de comida e bebidas, os kits de imprensa continuam iguais. Na entrevista com diretor e elenco, peço o microfone:

‘Tem sido um período difícil com a crise financeira, os estúdios têm cortado empregos e orçamentos’, digo a Apatow e continuo: ‘É uma pergunta desagradável, mas como você justifica ter uma limusine com esse preço te pegando em casa, numa distância tão curta como seis milhas, como nos mostra aqui no material de imprensa?’

Apatow não entende. ‘O quê? Onde?’ O ator Seth Rogen brinca: ‘Uma limo foi te buscar! Mas seis milhas é longe!’

Os jornalistas riem na sala, mas não os assessores. Um deles tira o microfone da minha mão, enquanto eu tento explicar a pergunta ao diretor.

Apatow ameniza: ‘Mas eu não ligo de responder’, diz. ‘É que, após trabalhar 12, 14 horas por dia, é perigoso dirigir [...] por isso os estúdios querem assim [...]. Mas você pode me buscar se quiser, eu não ligo.’

Sem microfone, retruco: ‘Se você me pagar esse valor, eu também não me importo, ficaria feliz em fazê-lo. Mas é uma soma muito alta, não?’

O diálogo segue atrapalhado, e dois assessores me interrompem novamente. Desisto. Outra jornalista faz a última pergunta: ‘Apatow, quando você se deu conta de que deu certo?’

O diretor não perde a piada: ‘Quando consegui limusines me pegando em casa!’

A mulher de Apatow, Leslie Mann, que também está no filme, tem um chilique com os assessores. ‘Isso não é nem um pouco legal’, diz, olhando o kit. ‘É o endereço da nossa casa!’

Tento sair à francesa, mas sou abordada por uma assessora. Ela tira o kit da minha mão, enquanto os outros assessores arrancam a página ‘maldita’ dos demais jornalistas."



Folha de S. Paulo
Estúdio não se pronuncia oficialmente

"Questionada sobre as razões pelas quais impediu a jornalista da Folha de concluir sua pergunta em entrevista coletiva em Los Angeles, a Universal declarou que não se pronunciaria ‘oficialmente’. Não oficialmente, porém, a assessoria do estúdio no Brasil, comunicada da confusão por colegas estrangeiros, telefonou para a Ilustrada para se queixar da repórter e questionar a publicação do material, poucos dias depois do ocorrido.

Informaríamos que houve vazamento de um recibo? Incluiríamos os dados da nota? A reação à pergunta?

Diante das respostas positivas, a assessoria mudou de estratégia. Disse que, a partir dali, a Folha ‘poderia’ não ser mais convidada para os eventos da empresa.

Quando foi pedida uma posição da empresa, a Universal voltou atrás -disse que o jornal continuará a ter acesso às rodas de imprensa, mas que a repórter Fernanda Ezabella agora faz parte do ‘black book’ (livro negro) de todos os assessores presentes na ocasião. Seu nome poderá ser vetado no futuro.

Informada sobre a publicação desta reportagem, a empresa manteve a recusa de se pronunciar."

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Puta é Comunicóloga!

Este texto abaixo foi publicado no Carol #234, no dia 5 de dezembro de 2006.
Com a discussão sobre jornalista ser cozinheiro, nada melhor que lembrar que as garotas de programa também têm sua vez no mundo da comunicação social



* Putas entendem mais de Publicidade do que eu

Eis que no último Carol fui surpreendido por uma atividade da semana meio excentrica (não se tratava de mais um video estúpido do YouTube! ou algum link para uma piadinha que todo mundo já recebeu no email uns 6 meses antes de ser sugerida por esse e-zine). A indicação de atividade vinha do site do Ministério do Trabalho e Emprego e trazia a descrição sumária dos "profissionais do sexo". Tomado por um momento raro de reflexão sobre esse curso em que me formei e em que os leitores pretendem pelo menos um dia tentar formar, cheguei a seguinte conclusão: "Puta também é comunicóloga". Listo abaixo os meus argumentos baseados na descrição da atividade pelo Ministério:

1 - "[Profissionais do sexo] Batalham programas sexuais em locais privados, vias públicas e garimpos". Vemos aqui o clássico momento da prospecção de clientes. A puta almeja aumentar as suas vendas e substituir a cartela de clientes inativos, para isso ela visa seus clientes potenciais através dos aspectos financeiros e psicologicos determinando o potencial dos clientes pela capacidade de compra e pelo desejo da compra.
A puta sabe onde encontrar o seu cliente e utiliza vários mecanismos de prospecção de clientes: algumas fazem uma "prospecção a frio" somente visitando clientes; algumas participam de "mostras" e "feiras" que envolvem o encontro de pessoas dispostas comprar; algumas trabalham atendendo os "clientes orfãos" qe não são mais atendidos pelas suas vendedoras e algumas até utilizam sistemas de prospecção eletrônica pela internet.

2 - "atendem e acompanham clientes homens e mulheres, de orientações sexuais diversas". Aqui vemos as primeiras etapas após a conquista do cliente: o atendimento e planejamento. A puta sabe que nenhum cliente é igual e está disposta a identificar as peculiaridades que envolvem cada trabalho, lançando mão da sua experiencia em atender bem e corresponder as necessidades do cliente. A puta sabe atuar oferecendo serviços específicos para cada nicho de mercado e sabe que um serviço bem feito pode fidelizar um cliente.

3 - "administram orçamentos individuais e familiares; promovem a organização da categoria". Aqui vemos duas importantes qualidades das putas: planejamento orçamentário e organização sindical. Todas as putas sabem os cuidados necessários para administrar a comercialização de seus serviços, estabelecendo verbas de marketing e propaganda, determinando os custos de venda e metas a serem alcançadas. As putas também sabem se organizar e aproveitam os benefícios de uma organização sindical, como a promoção de cursos de especialização, acesso a legislação específica, acesso a tabela de preços de mercado e demais vantagens.

4 - "Realizam ações educativas no campo da sexualidade". Putas sabem como o mercado tem bons olhos para a responsabilidade social dentro das prestadoras de serviço e sabe utilizar essa ferramenta de marketing sabiamente. Conseguem conduzir suas atividades e ainda realizarem trabalhos educativos de forma exemplar, dando bons exemplos sexuais para crianças e adolescentes.

5 - "propagandeiam os serviços prestados". Preciso explicar essa parte?

6 - "As atividades são exercidas seguindo normas e procedimentos que minimizam as vulnerabilidades da profissão". Por fim, vemos que as putas assim como publicitários trabalham com o sistema da auto-regulamentação. Cada serviço prestado é cuidadosamente elaborado para não gerar dolo para o cliente e a prestadora do serviço, criando um esquema de prática não abusiva e ética da putaria.

Depois de listar meus argumentos espero que todos tenham percebido realmente como o nosso curso anda bastante deficiente, pois enquanto andam por cortar habilitações o caminho correto seria agregar mais uma delas. Espero que o nosso DCS possa um dia vislumbrar o quanto vanguardista seria também oferecer vagas para habilitações em Putas e Michês. Conto com o apoio de todos para a campanha "Puta também é comunicóloga!"

Bolzão (PP)
bolzao@yahoo.com.br

Obs.: Nenhuma puta foi consultada para realização deste texto. Para a manutenção sadia do meu namoro, deixo claro que não mantenho nenhum tipo de relação profissional com putas, RPs e RTVs.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Diplomado, logo existo?

(texto publicado parcialmente no Carol. Confira aqui na íntegra!)

Como já é de conhecimento de todos, o STF derrubou a obrigatoriedade do diploma para se exercer a profissão de jornalista, uma “conquista de 40 anos”, nas palavras do site da FENAJ (http://tinyurl.com/l5q895). Pessoalmente, eu acompanhei o julgamento minuto a minuto pela internet, e tão logo o mesmo terminou, já discutia com jornalistas, juristas e colegas do curso de Comunicação Social, via blogs, Twitter e (pasmem!) ICQ. O próprio site da FENAJ levou um tempo para publicar um texto a respeito do assunto. A matéria virtual da Veja ficou pronta quase duas horas depois do término do julgamento. E já saiu defasada, sendo revista no decorrer da noite.

Acho que, por aí, já dá pra se perceber como a profissão de jornalista mudou nesses últimos 40 anos.

Não é hora para ficar discutindo se o diploma deve ou não ser obrigatório. A legislação já está aí, e será difícil mudar a decisão do Supremo. A profissão de jornalista como um todo, e especialmente seus meios de formação, terão de ser revistos.

Ouvi muitos argumentos dramáticos demais, e também outros otimistas demais. Entretanto, acho que o fim do monopólio da profissão é benéfico para os jornalistas como um todo. Primeiro: vivemos numa época que, queiramos ou não, qualquer um pode se tornar um comunicador. Isso é um ponto de grande controvérsia no debate. Dizem que desvaloriza a formação teórica. Mas que formação é esta?

Luís Nassif, respeitado jornalista que, inclusive, deu uma palestra recentemente aqui na UFMG, toca justamente neste ponto em seu blog (http://tinyurl.com/l4rlan). Temos sérios problemas com a grade curricular de Jornalismo, e da Comunicação Social como um todo. Defensores do modelo atual dizem que ele incute valores éticos e um senso social mais apurado, ponto do qual eu discordo. Sim, temos uma grande facilidade para nos engajarmos em movimentos políticos e sociais na faculdade, mas isto se dá mais pelo próprio ambiente da faculdade, do que pelas matérias em si. Alguém que estudou Teoria Política começou a se envolver na política, ou o contrário é mais provável? Temos que perceber que, já com 18 anos, a maioria das pessoas tem sua visão de mundo formada.

Descartado o argumento da “formação ética”, e a formação técnica, aquela tão defendida por aqueles que são contra os “indivíduos-comunicadores”? Sabemos que, mesmo entre as Humanidades, o curso de Comunicação Social é relegado a um status inferior. Infraestrutura sucateada, não-reposição de professores titulares e, vamos falar sério, quem aqui está sendo preparado para lidar com as novas mídias? Somente iniciativas pioneiras, tímidas e desajeitadas são ensaiadas nesse aspecto. É um paradoxo: reclamamos da decadente qualidade do jornalismo nacional, sem buscar entender o porquê desta decadência!

Segundo, creio que esta mudança acabará por valorizar o diploma, ao invés do contrário. Experiências no mundo inteiro mostram que isto é bem verdade. Países com uma imprensa ativa na esfera pública, como Inglaterra e Estados Unidos, não exigem diploma. Ainda assim, a ampla maioria dos profissionais por lá são mestres e doutores. Lanço mão aqui do velho argumento das exigências do mercado, sem querer ser taxado de liberal. Mas, meus amigos de esquerda, convenhamos que a realidade já é essa, inclusive no Brasil. Profissionais de qualidade, formados, são literalmente “caçados”, como afirma Ivana Bentes em texto para a Carta Capital (http://tinyurl.com/loj9fz).

Não poderia deixar de comentar, é claro, da argumentação bisonha do ministro Gilmar Mendes. Comparar o exercício do jornalismo com o da culinária é, quando não uma ironia desnecessária, uma afronta vinda de um homem que processa jornalistas que investigam sua vida e apontam irregularidades.

Ouvi por aí argumentos do tipo “então o diploma para Medicina também não deveria ser necessário”. Alguém já imaginou um curso técnico para cirurgia plástica, ou um neurocirurgião autodidata? Chego ao terceiro ponto: o diploma para médicos e advogados, por exemplo, é um salvaguardo ao consumidor, que tem certeza de estar sendo atendido por um profissional com formação técnica e teórica capaz de lhe garantir um bom serviço, como bem lembra Túlio Vianna (http://tinyurl.com/m49m3e). Não ficamos todos revoltados com “médicos” que usam diplomas falsos e acabam causando danos às pessoas?

Admito, é claro, que a imprensa pode causar um dano muito maior à vida de uma pessoa, como foi no tão lembrado caso da Escola Base. Mas esta é a exceção, não a regra, e é um constante aviso sobre o que um jornalismo precipitado pode fazer.

Não sabemos aonde esta mudança levará o jornalismo no Brasil, mas o fato é que o mesmo já estava combalido há algum tempo. Iniciativas como o programa CQC, ou casos como o Folha de São Paulo x Blog da Petrobras (http://tinyurl.com/pxp6qa), mostram que a imprensa no país estava precisando de uma boa sacudida. Temos agora que pensar numa nova organização para a profissão, uma nova relação com o público, as novas mídias e o mercado (como, por exemplo, a questão dos jornalistas free-lancers, que deve ser tornar urgente a partir de agora).

Como disse um amigo meu, foi um senhor tapa na cara dos jornalistas. Eu diria que foi um tapa mais do que necessário para fazer a imprensa no país acordar para a nova realidade que está surgindo, a tempo de se preparar para ela.

Hélio Soviet (1º)
fnord@com-soc.grad.ufmg.br

quarta-feira, 6 de maio de 2009

O Porco e o Lobo




Feito por Takeuchi Taijin com mais de 1.300 fotos. O mais legal é que é um meta-stopmotion!

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Oren Lavie

"Her Morning Elegance"



O vídeo é da música "Her Morning Elegance" de Oren Lavie e foi dirigido por ele mesmo, junto com Yuval e Merav Nathan. A fotografia é de Eyal Landesman e a atriz é Shir Shomron.

O Oren trabalhou 3 anos em cima de seu primeiro álbum. Ele foi finalmente lançado em 2007 e se chama "The opposite side of the Sea". No ano passado, talvez para se dar ao luxo de demorar outros três anos para lançar um segundo disco, ele lançou um selo, chamado "A Quarter past wonderful".

Mais dele tem aqui: http://www.myspace.com/orenlavie

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Carol 1o de Abril

Caiu na caixa de spam de muita gente - a minha inclusive. Então, posto aqui, um blogue que ninguém lê, pra ver se aumentam as chances de... leitura?
enfim, segue abaixo o que eu recebi ontem, 11h47 da noite.

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Carol #1º de Abril
: : A revolução será Twittada! : :

neste #

* Thomas Edison inventa máquina que transforma terra em comida (Estados Unidos - 1878)
* CD players vão falhar na virada do Milênio (Canadá - 1999)
* A Guerra dos Mundos de Orson Welles (Estados Unidos - 1938)
* Sequestro entre o 2º e o 3º atos no Grand Guignol (França - 1950)
* Colheita Recorde de Spaghetti na Suíça (Inglaterra - 1957)
* Gmail por correio (Google - 2007)
* Sanduíche para Canhotos no Burguer King (Estados Unidos - 1998)
* Governo dinamarquês quer que ingleses dirijam à direita pelo bem da EU (Dinamarca - 1986)


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* A revolução será enviada pelo Carol - Editorial

Não é que o povo realmente adora uma bagunça?

Roubei o carol, recuperei a senha, assumi a autoria. Teve gente de todas as facções possíveis e imagináveis envolvidos nesse golpe e, no fim das contas, o carol foi enviado normalmente. Aparentemente, os revolucionários não tinham feito nada.

Ledo engano.

Causamos um burburinho (pequeno, diga-se de passagem), mas mesmo uma pedra pequena causa ondas no lago. O Carol precisava de uma mexida. Acredito que os alunos estejam meio indiferentes ao nosso querido veículo e golpe chama atenção.

Tomara que esse episódio sirva de exemplo para alguma coisa. Ainda não sei o que é, mas alguém vai descobrir e contar para mim. De parabéns, só a ferramenta de recuperação de senha do Gmail e o AHA, que mesmo não tendo nada a ver com nosso golpe, conseguiu retirar uma pequena projeção do episódio.

Lembrando que a gente endurece, mas não perde a ternura jamais.
Abraço e até a próxima,

Vetrô (editor do Carol da edoção #198 a #237) - Mentor
vetromille@gmail.com


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* Golpe no MusiCarol

Falando em golpe, vou sugerir uma trilha sonora para este movimento, baseado no mais puro ócio.

Diretamente de São Thomé das Letras:

"Quebra tudo e chama a Nasa"
www.youtube.com/watch?v=46LMJ77IXQ4

Breno Lobato - Cúmplice 02
brenolobato@gmail.com


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* Coral

O Carol de 1o. de abril devia se chamar Coral. Só por causa da brincadeira mesmo.

Depois de ter sido acionado para escrever para o Carol especial de 1o. de abril, fiquei pensando que não há data mais indicada para fazer uma edição extraordinária. O Carol é uma mentira (MILEN, H. Em algum comentário já escrito para o Carol). A formatura da última turma do curso é um ótimo exemplo disso. Para quem acompanha os posts e fotos do Orkut desses alunos viu que o termo mais repetido entre eles era "fake". A formatura era falsa para quase a maioria. Até a própria editora desse e-zine mentiu na formatura.

O Conselho Jedi dos ex-editores também é uma mentira. Nunca se reuniu, nem para tomar cerveja (e olha que ele é composto por um bando de homens toscos). As histórias também são mentira.

Mas qual a graça de não poder mentir, nem num e-zine de alunos de graduação de um curso de Comunicação? Se a mentira dá asa para a criatividade, que esse seja sim um espaço mentiroso. Celebremos a mentira e a possibilidade de criar várias, cada vez mais cabeludas e impossíveis. Vamos inventar as histórias, construir os mitos e depois destrui-los. De maneira sutil.

Aposto que vai ser engraçado. E o grande objetivo desse e-zine é gerar risadas. Mesmo que seja de si mesmo.

Rafael Figueiredo Cruz e Silva - Testemunha de Acusação
Ex-aluno, ex-professor, ex-editor e exagerado
rcruzesilva@yahoo.com.br


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* Twitter Freestyle

"Ah, Polyana... aquilo sim era trote de verdade". (Ataulpho Alves e Mário Lago)

Um poeta não mente. Não se pode dizer o mesmo de seu eu-lírico. Ou seria o contrário?

"Luz na passarela, que lá vem ela". (Compadre Washington e Beto Jamaica)

Claro que estranhei. Eu sou do tempo do trote-papiro, da malemolência do trote-arte brasileiro. Um trote-moleque, inocente, nada de sequestradores encapuzados ou ameaças.

"Tá é bom". (Latino)

Nunca participei de trotes na Comunicação, fosse como calouro ou veterano. Questão ideológica, por assim dizer. Aí, a Ombudsmuié da época, vai saber por qual razão, achou que deveria consertar isso. Lívia Bergo fica lhes devendo um texto.

"Não existe seqüestro algum, apesar de todo este barulho infernal. É só a senha cruzando o mar". (Fred Zero-Quatro)

Lembro do primeiro trote como se fosse hoje. Mentira, lembro como se fosse anteontem: já estou confundindo a ordem dos fatos, e quando fico em dúvida invento alguma parte nova. Oficialmente, a parte em que eu e Vetrô provocamos um incêncio criminoso na Rede Minas nunca aconteceu.

"Este é o malha trote". (Malha Funk)

Seqüestro longo, só se o mentor é o Leonardo Pareja. Mas eram os anos 90. Pro século 21, mire-se em Fernando Dutra Pinto, que se entregou rápido - mas seu negociador era o Sílvio Santos.

"Os internautas estão chegando. Estão chegando os internautas". (Jorge Ben Jor)

Interatividade não é bem isso, mas dizem que os novos tempos estão cheios de possibilidades. Que o digam os golpistas...

"Carol é um e-zine bem difícil de entender". (Seu Jorge)

A diferença desta vez é que todo mundo "soube" o que estava acontecendo junto com a editora. Da outra vez, a piada só aconteceu quando eu contei. Gastei uma edição extraordinária inteira pra explicar. Hoje, um editorial basta - se é que precisa disso tudo. Mas o futuro é isso: já que ninguém lê, escrever cada vez menos.

"Habibi Carol". (Dahler Mehndi)

Guardo com carinho o caderno que ganhei de presente. A idéia dos trotistas era que o maior número de pessoas soubesse da brincadeira antes de mim. Espero que tenham tido a sensibilidade de guardar um A4 com recortes de jornal pra que a Lívia fique com uma recordação. O digital é prático, mas o material é insuperável.

Igor Costoli - Chisnove
costoli@gmail.com


* * * * * *

* Motoboys são crianças pequenas.

Sabe a clássica brincadeira em que o pai esconde os próprios olhos com as mãos e pergunta, com voz de idiota, ao neném: "cadê o papai?" O monstrin... digo, a criança fica muitas vezes de fato surpresa ou mesmo preocupada com o paradeiro do pai. A premissa é a seguinte: se você não pode me ver, eu também não posso te ver. E é com base nessa mesma premissa, ou quase, que os motoboys dirigem/pilotam/te enlouquecem pela cidade.

Não bastasse todos serem filhos de vampiros, eles ainda acham que se estão te vendo (se é que motoboy enxerga, tenho sérias dúvidas), então você também consegue vê-los. E daí que ele acabou de ultrapassar um ônibus pela direita? Ele te viu, e isso significa que você tem a obrigação de saber que ele está passando por baixo do seu carro.

É mais ou menos como as mulheres, que dizem algo querendo dizer o oposto, e te chamam de idiota porque era óbvio que você devia levar em conta o que ela pensou, não o que disse.

Mas então, os motoboys. A grande novidade é que o problema deles não é maldade, irresponsabilidade, falta de noção, ausência de mãe, nada disso.
É só inocência.

Bruno Costoli (2009º) - Testemunha de Defesa
bmcostoli@gmail.com
www.depoisdoalmoco.wordpress.com

PS: vida longa aos trotes com editores...
PS2: ... já que eu não corro mais esse risco...
PS3: ... mesmo que agora o Conselho vá pensar numa forma de fazer isso.


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* Flashes da Semana, por Henrique Milen

>> Editor antigo não faz verão.

>> O problema desse golpe é que ele extrapola o 1º de abril e se arrasta por semanas. Serão 13 dias que abalarão o Carol.

>> Como bom latino-americano, aprendi que golpe bom é golpe rápido.

>> E 1º de abril devia ser feriado nas redações (Carol incluso), em respeito às mentiras ditas durante o ano todo.

Henrique Milen - Réu
http://hmilen.wordpress.com


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* Vai mentir, vai enganar, vai roubar e, principalmente, vai dizer verdades porque agora é a hora!

Desde barrigudinho, esse sempre foi um dos meus dias favoritos! É o dia da criatividade, da improvisação caluniosa, da sinceridade atômica. É o único dia do ano em que se pode dizer qualquer asneira mais absurda e burra do mundo e ninguém se ofende e/ou se irrita.

O dia da mentira é um dia para se dizer a verdade, isso mesmo, a verdade! Sabe aquele verdade que doi? Pois, olhe no rosto do seu coleguinha e diga: "Acho que seu nariz veio com defeito de fábrica"! Ou então, vire para sua amiguinha e diga: "Essa camisa não é muito apertada para alguém com uma pança de chopp do tamanho da sua?"

Mas 1º de Abril também é dia de mentir. Só que a maioria das pessoas não sabe o tipo certo de mentira que deve ser contada! "Bicho, ontem eu fui em um boteco (descubra onde a namorada de seu amigo foi) e vi sua patroa pegando grosso um tal de fulano (descubra o nome do cara que ele mais tem ciúmes) e depois eles ainda saíram juntos as 3 horas da madruga!" É esse o tipo de mentira para o 1º de Abril!

Vale ressaltar que se você está dizendo a verdade, ou se está contando uma mentira, realmente não importa. O que faz a diferença é terminar toda qualquer frase do dia com uma risadinha e uma cara suspeita. Assim, ninguém sabe ao certo se você está falando sério ou se está mentindo.

Caso você seja uma pessoa extremamente sincera e fidedigna, nunca mentiu (mentiroso), nunca enganou (trouxa) e nunca roubou (sério?), aproveite o dia para procurar um especialista.

Eles costumam se encontrar no Hall do terceiro andar: O Tico é excelente em bolar desculpas esfarrapadas, o Guido e o Fred são excelentes em sempre ter um caso melhor do que o seu. Se seu caso for extremo, procure o maior mentiroso, o maior contador de casos, o maior pegador de tchutchucas da comunicação (segundo ele mesmo, é claro!) o famigerado Ismael. Precisa dizer mais alguma coisa?

Sunça - Estagiário
sumpcao@gmail.com


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* Frase da semana

"Não fiz nada de errado e não farei novamente", da Campanha de Nixon para Presidente nas eleições de 1992.

terça-feira, 31 de março de 2009

O Sequestro do Carol - Por Felipe Assumpção

Comunicólogos da minha FAFICH,

Meu nome é Felipe Assumpção Soares e, pela segunda vez em dois meses, fui banido do Carol por sua atual editora, Lívia Aguiar. Ao contrário do que ela os faz acreditar, nas duas edições em que o “Esculhambador Geral da República” (que até onde sei ainda sou eu) não escreveu, a ausência da famigerada coluna foi motivado não por motivos de terrorismo, e sim por puro autoritarismo da editora. Agora que isso foi esclarecido, gostaria de contar do meu ponto de vista o sequestro do Carol.

O Sequestro do Carol:

Segunda-feira, dia 23 de março de 2009. Durante meu almoço fui informado que o Carol havia sido roubado. No mesmo dia, conversei com a editora no amado, adorado, afamado e impetuoso Hall do 3° andar e, então, fiquei sabendo que era verdade. O Carol tinha sido roubado. Na noite do mesmo dia, compareci à reunião da A.H.A.

(Caso não saiba o que é o A.H.A., você é uma pessoa completamente avulsa no curso, não conhece as pessoas mais engraçadas, idiotas, mongolóides e fantásticas do mundo. Assim, você tem três opções: ou você da uma olhada no canal deles do Youtube [http://www.youtube.com/user/aaufmg] ou no canal deles no Blip Tv [http://ahaufmg.blip.tv/#1885051]. Em última instância, por favor, retire-se do curso de comunicação social da UFMG. A ultima opção é até bastante tentadora quando se pensa que, por conseqüência, você deixaria de ser um comunicólogo fudido na vida).

Quando cheguei ao local da reunião um dos membros não estava presente (Herman). Logo, os outros dois, intrigados pelo seqüestro da Carol, resolveram roubar a autoria do crime. Como? Isso é fácil, assumindo a responsabilidade. (Mas, porque alguém em sã consciência assumiria a culpa de algo que não fez? Bem, muitas coisas são feitas por falta do que fazer, muitas coisas são feitas para instigar e expandir o imaginário humano, muitas coisas são feitas com o objetivo de conquistar risadas [Existe algo mais nobre do que isso?]. E tem pessoas que simplesmente são mongolóides.)

Então, foi feito o primeiro vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=9ZP32akmTJE.
O feed back foi tão grande que os sequestradores do sequestro resolveram fazer mais um video: http://www.youtube.com/watch?v=g3p6TfgIXlU.

Isso é tudo que este humilde personagem sabe acerca dos acontecimentos. O que realmente me incomoda nisso tudo e que me atrapalha a dormir aconchegado com meu travesseiro, não é que ninguém acredita em mim, isso eu realmente não me importo. É que não consegui um novo relógio do Homem Aranha (Que funcione é claro!). Fazer o que, néh?

Um abraço um beijo e um pedaço de queijo....
Sunça.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Af...

esses terroristas amadores...

segunda-feira, 23 de março de 2009

Carol é Nossa!


























Beijos Da CpMdTdC - PNeF

sexta-feira, 13 de março de 2009

A política perfeita (o texto prometido para o Blog)

Um aspecto tem me chamado muito a atenção nas discussões sobre cotas, bônus em vestibular, bolsa família, bolsa escola: a incessante busca pela política pública/social perfeita.

Acho a idéia linda. Quem não quer a perfeição? Como não sou “político profissional” ou administrador público, faço o que está nas minhas mãos para encontrar essa tal política perfeita. Voto e bato prosa nuns botecos ou fóruns de discussão (na falta daqueles tais cafés onde a crescente burguesia discutia as questões do dia).

Ok, algum problema com a perfeição? A PRINCÍPIO, NÃO. Mas se pensarmos bem, friamente... Peço que alguém me dê um exemplo de algo perfeito no mundo em que vivemos (não valem respostas metafísicas). É aí que eu quero chegar. Se prestarem atenção, vocês vão perceber que a mais simples questão e o debate mais banal são na verdade muito complexos. São sempre muitos detalhes e perspectivas a se considerar. Contudo, “na prática”, muitas vezes somos aprisionados numa maldita e infeliz oposição binária: sim ou não, 0 ou 1, a favor ou contra. Às vezes é quase impossível se chegar àqueles tais consensos. Isso é triste.

Vou dar alguns exemplos dessas infelizes oposições. Desculpem minha aparente ignorância e superficialidade. Eu juro que sei que as coisas não são tão simples, mas infelizmente, elas acabam ficando “simples” em muitos casos. Não quero exatamente convencer que meu posicionamento é o melhor, apenas desejo estimular uma reflexão sobre o ato de “tomar uma posição” ou “escolher um lado”.

Exemplo 1: MST ou UDR

Condeno as ações mais violentas do MST. (E morro de dó dos ruralistas: quando tem lucros enormes contribuem para a nação (pelo menos dizem que sim); quando é época de crise o governo irresponsável tem que socorrer se não tem gente que simplesmente não planta (será que nunca ouviram falar em “pé-de-meia”?)

Voltando ao assunto, todos têm o direito a terra (todo mundo de acordo?). O fazendeiro e o sem terra têm direitos iguais (não é?). Tem fazendeiro gente boa e fazendeiro safado? (Deve ter, né?). Tem sem-terra legal e sem-terra sem vergonha? (Deve ter os dois, não é?).

Mas no fim das contas, quem condena o MST faz um favor a UDR (União Democrática Ruralista). QUERENDO OU NÃO, faz esse favor. Fala-se tão pouco da UDR e da bancada ruralista que as pessoas acabam esquecendo que elas existem. Mas existem e pressionam, existem e estão bem representadas. Minha escolha entre os dois? MST. Se eu fortalecer a UDR, vou negar a História, e isso eu não posso fazer.

MST X Ruralistas? Dos males fico com o menor, e, na medida em que o trem for avançando, a gente vai prendendo os bandidos (dos dois lados, não é?). Aí vão me dizer que executar essas prisões está difícil? Lógico que está difícil! Num estado tão alterado fica difícil! Mas garanto que, com o problema da terra resolvido, será bem mais fácil distinguir o bandido do homem desesperado e daquele que age em legítima defesa. Não acham?

Exemplo 2: Cota/bônus... ter ou não ter? Eis a questão

Temos que melhorar o ensino fundamental e médio. Temos de atuar na base, nos fundamentos. Temos que garantir a igualdade de oportunidades para todos os cidadãos desta linda nação. Ok, concordo, concordo, e DUVIDO QUE SE ALGUÉM PENSAR DIFERENTE VAI TER CORAGEM DE DIZER ISSO NESTE
ESPAÇO.

Uma pergunta: o que fazemos com a geração que já foi prejudicada pela escola de má qualidade? Prometemos a eles que seus filhos vão ter melhores chances? (se fossem bezerros com o mal da vaca louca, a gente poderia mandar sacrificar toda uma geração, não é?). Alguém aqui, estando no lugar dessas pessoas, se convenceria com esses argumentos? Quem vai para o matadouro?

Saindo das ironias (reflexos do texto do Carol), nenhuma política de cotas ou bônus é perfeita. Erros existem e vão existir. Mas, se nada fosse feito, um erro histórico continuaria INABALADO (pelo menos para essa geração, que teria de se contentar com a esperança de que seus filhos cheguem lá. Um “cheguem lá” esperado há séculos). Cotas e bônus estão sendo implantados nas universidades brasileiras. Ótimo, agora é só continuar fazendo o que sabemos: vamos criticar, vamos melhorar o sistema e buscar a perfeição. Vamos procurar a felicidade porque ninguém merece sofrer (ou merece?)

Exemplo 3: assistencialismo/distribuição de renda. A favor ou contra?

“Tem gente que gasta todo o bolsa família com cachaça”. Não conheço, mas deve ter sim. Tem umas que tem filho só pra receber o dinheiro (ainda bem que minha esposa não é dessas). E pra piorar, tem criança ficando obesa com esses 20 reais (estadão.com.br/obesidade-atinge-crianças-do-bolsa-familia) Um absurdo!

Por falar nisso (uma pequena digressão), discutamos uma questão crucial: atrelar o valor da bolsa à compra do essencial (comida, por exemplo) ou respeitar a liberdade das pessoas escolherem o que comprar e decidirem sua própria vida? (pergunta difícil, ein?)

Enquanto o Brasil não vira Dinamarca e nem todos têm formação para “buscar seu lugar no mercado” (e nem tem mercado para todos), poderíamos tentar distribuir um pouco de renda (tudo bem que há crianças que ficam obesas com 20 reais, mas essa mixaria não dá nem pro ácido do meu carnaval – outra ironia, desculpem). Para tomar uma medida, temos de discuti-la, planejá-la e observar outras experiências nessa direção. Mas num certo momento (mesmo que for arbitrário) temos que começar a agir, não é?

Conclusões

Vejo sempre uma crítica pesadíssima sobre a implantação de certas políticas sociais (de inclusão, principalmente) baseada no argumento de que elas contêm falhas e gerarão novas distorções, mas, muitas vezes, se esquece que essas políticas poderão pelo menos paliar ou ajudar a combater falhas muito maiores que já existem desde os tempos da colônia. Não será a política vigente ainda mais falha?

A História não aceita “Ctrl + Z”, também não aceita a abertura de um novo arquivo. É como se houvéssemos gerado uma linha no Corel que não ficou reta e tivéssemos de endireitá-la mexendo ponto por ponto. Embora um nível adequado de zoom possa ajudar, a mão escorrega.

Por que para tentar ajudar os setores desfavorecidos da sociedade temos de ser tão preciosistas? (ou mesquinhos?). Eu realmente não ligo de ser um pouco mais cobrado numa prova, uma vez que tive chances de ter uma escola melhor (estou sendo exageradamente solidário ou sou apenas razoável? – eu lhes digo que nem cristão eu sou). O que é justo então? (ô discussão difícil, vamos por esse povo na Universidade ao invés de nos masturbarmos intelectualmente?)

Prestem atenção: a política social (de inclusão, distribuição de renda, o que seja) perfeita não vai chegar. Em primeiro lugar, porque ela não pode ser algo isolado; ela tem de ser parte de um conjunto de ações projetadas para (um) certo(s) contexto(s) que muda(m) o tempo todo). Em segundo, porque ela dificilmente vai agradar a todos os setores – que, lamentavelmente, não abrem mão dos seus interesses.

O que nos resta fazer é discernir até que ponto vai a procura por uma medida realmente boa ou uma defesa de interesses disfarçada – travestida de preciosismo.

Carlos Jáuregui (jornalista e ex-aluno do Curso de Comunicação)

quinta-feira, 5 de março de 2009

Editorial-Poema do Jedi Bruno no Carol de 15/08/07

*Poético ou patético?

No mundo moderno e globalizado
esquisitice que há tempos não se via:
ipês florescendo antes da hora
e editorial em forma de poesia!

Aquecimento global não é novidade,
corrupção então nem se fala.
Mas por causa de chuva cancelar olimpíadas
é um risco com que Pequim não contava.

Agora, coisa de assustar até os pandas,
únicos que não se reproduzem por lá,
é o espirro de um deles ficar famoso
e bem mais que um filme do Godard.

Já punir policiais com a Hello Kit
como a Tailândia pretende fazer,
só não ganha em grau de esquisitice
dos prisioneiros ensaiando Thriller.

E por aqui a coisa continua feia
pro Lula e pra nós "companheiros":
Rio novamente sitiado no "pós Pan"
e a bola da vez se chama Calheiros.

Prossegue o blablablá do caos aéreo:
muito se fala, pouco se conclui.
Entra um sai outro no ministério
e não se sabe até onde isso influi.

Ironia das ironias,
não dá pra ver até onde a piada vai:
o presidente entrega pra deus quando voa,
mas deus entrega pro presidente quando cai.

Sei que as rimas são pobres
e não sei se no Carol isso entrosa.
Poesia: por isso é que eu escrevo prosa.


Bruno Costoli (8º PP)
bmcostoli@gmail.com

Texto do CD contra cotas na íntegra

* * *

Nota da Editora: Me sinto ultravelha quando me chamam de senhora

* * *


Prezada Editora,

Escrevo sobre os bônus para vestibulandos na UFMG, que pela segunda vez consecutiva foram abordados no Carol. Na edição #312, vimos um texto do glorioso Pedro Nogueira, contra os bônus raciais ("uma bruta picaretagem") mas a favor dos bônus para escolas públicas ("legal, apesar de paliativo"). Na #313, vimos um texto de minha colega Cavanelas, Luciana Carvalho, a favor dos bônus raciais. Imagino que não seja contra-produtivo, portanto, me manifestar, visto que sou contra todo e qualquer bônus.

Afirmo: 10% é pra garçom, não pra universitário.

Nós vivemos numa democracia, sustentada por um acordo maior chamado Constituição, que afirma: todos são iguais, independentemente de raça, cor, credo, sexo, etc...

O fato de que a igualdade não se verifica na sociedade de facto não desobriga o governo de cumprir a Constituição. O governo e as instituições públicas brasileiras, COMO A UFMG, devem ser os principais seguidores da Constituição: devem agir por seus princípios mesmo em face de contradições ou pressões de grupos politiqueiros.

Srta. Editora, nosso glorioso Brasil podia se orgulhar de um mérito não observado no país do messias obâmico: desde 1888, nunca jamais em tempo algum tivemos algum regulamento racista oficial.

Tivemos racismo? Evidente que sim. Discriminação? É inegável. Mas não tínhamos o Estado, o governo, com nenhum regulamento que dividisse os brasileiros em raças e com base nisso atribuísse ou negasse benefícios. Esse legado acabou em 2002, quando a UERJ se tornou a primeira instituição brasileira a introduzir cotas; e durante a Doutrina Lula, vimos tais regulamentos se espalharem pelo País.

"Cotas" ou "bônus", para "negros" ou alunos de escola pública, tanto faz: são todos critérios que distorcem as notas de uns vestibulandos em favor de outros, negando frontalmente o princípio de que todos somos iguais. Não nego a existência de racismo, de pobreza, de discriminação: mas nego que a discriminação não-oficial deva ser combatida com a discriminação oficial. Todas os governos que classificaram seus cidadãos com base na raça foram totalitários ou pelo menos nada democráticos (caso dos governos estaduais da Geórgia e do Mississipi até o Civil Rights Act).

CURSINHOS - Os "bônus" ufmgísticos tornam-se ainda mais fantasiosos quando levamos em conta que ignoram a existência de um fenômeno importante: o cursinho. Aos olhos da COPEVE, o aluno ou bem estudou tantos anos em escola pública, ou não. Não interessa se a escola pública é boa; não interesse se apesar de sua presumida condição de renda ele conseguiu matricular-se em um bom cursinho. Quantos dos atuais alunos da UFMG, oriundos de escola pública, fizeram cursinho? Não sei se alguém sabe, mas a julgar pelo texto da Professora Antônia Aranha no Boletim de 2 de fevereiro , a COPEVE não se importa muito...

DISCORDÂNCIAS E INCORREÇÕES - Quero finalizar, Srta. Editora, expressando algumas discordâncias e incorreções com o texto da Luciana.

Primeiro, as políticas de bônus e cotas não são de forma alguma "uma questão de opinião pessoal". Pelo contrário, são questões públicas e muito sérias. Há no Senado um projeto de lei para cotizar metade das vagas nas universidades federais, elevando o cotismo da condição de decisão de Conselhos Universitários para programa obrigatório decidido desde Brasília, e inaugurando a primeira lei federal racista desde 1888.

Segundo, não é verdade que "aluno negro que estudou em escola particular ganha menos vantagem sobre os outros (só os 5%)". No "programa" da UFMG, os 5% adicionais estão disponíveis tão-somente para o auto-declarado "negro" de escola pública, estando o "negro" de escola particular em plena igualdade com seus colegas "brancos".

Em terceiro, pelo menos a julgar pelo livro "Não Somos Racistas", de Ali Kamel, não há pesquisas no Brasil sobre negros ganhando menos que brancos na mesma profissão. Não está provado que um taxista "branco" ganhe mais que um taxista "negro", que um porteiro "branco" ganhe mais que um porteiro "negro", que um engenheiro "branco" ganhe mais que um engenheiro "negro". Até que tais estudos apareçam (certamente desencadeando com eles processos penais aos chefes racistas desses profissionais), estamos no terreno da especulação. Não duvido que, em geral, "brancos" tenham salários mais altos que "negros" - mas tenho minhas dúvidas sobre as diferenças na mesma profissão. Já sobre a indesculpável diferença de salários entre homens e mulheres, concordo com a Luciana, e tal fenômeno é muito evidente.

Em quarto, não é verdade que uma vez vez no mercado de trabalho, a "negra de cabelo black power" receberá qualquer compensação ou vantagem sobre a "loira de cabelo liso", uma vez que as cotas e bônus em questão valem somente na UFMG, não sendo obrigatórias (ainda!) nas empresas privadas, salvo as vagas mínimas para deficientes físicos, sobre as quais não comentarei aqui e nem tenho opinião a respeito.

Quinto, último, e MAIS IMPORTANTE: toda e qualquer política cotista racial esbarra num dilema insolúvel, que é determinar quem é "negro" e quem não é:

a) ou faz como a UnB fazia, e cria um Comitê de Pureza Racial com agentes do Estado para determinar a sua "raça" com base em fotografias (brrrrrrr!!!!); ou

b) usa o critério da auto-declaração, abrindo amplo espaço para "fraudes", uma vez que loiras oxigenadas podem se declarar "negras" - e de fato o tem feito.

Quem merece 10% ou 15%? Srta. Editora, é da minha opinião que, até que o Reuni crie o curso de bacharelado de garçonaria e servilança social, 10% ou 15% são para garçons, não universitários. E quero crer que ninguém entra na UFMG para ser garçom. Não se trata de um comentário classista, elitista, embora certamente será tratado como tal por alguns leitores. Trata-se de uma piada para ressaltar que as pessoas entram na UFMG para subir na vida, e que a UFMG existe para produzir conhecimento. Não é nem deve ser sua missão "corrigir" os erros crassos de nosso sistema de educação - erros que, afinal de contas, também atingem a própria UFMG.

Aproveito a oportunidade para renovar à srta. os parabéns pelo bom trabalho no Carol, bem como meus votos de alta estima e consideração.

Cordialmente,

Frederico "Cedê" "Zimba" Silva (BRASILEIRO, 10º J)
doidimaiscorporation@gmail.com

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

O verão tá frio?

Planeja ir no CEU e a chuva te passa a perna?
Sai de casa com uma regata e morre de frio no ônibus?
Está usando os óculos escuros só pra segurar a testa (ou nuca, depende do seu senso de moda e ridículo)?

console-se.. pelo menos você não mora na Suécia
o tempo em Umea

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Alívio real e imediato

Assim como o pessoal da Rádio, da TV e, agora, do Carol, ele também trabalha nas férias:


sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Nada é melhor que aulas!

Já foi pra casa da avó se empanturrar no Natal e já voltou, feito um camarão, do Reveillon na praia e agora não sabe mais o que fazer?

O Carol propõe uma série de sugestões para aguentar as férias até o longínquo mês de Março. Em todas elas, encontrar seus colegas de turma é garantido!

Se não gostar das nossas sugestões, você pode escrever as suas nos recados que a gente passa pro texto principal. E se não gostar mesmo assim, não se preocupe, para você ainda tem Carnaval em Diamantina 2009!

1 - 12º Mostra de Cinema de Tiradentes.

Filmes, oficinas, bebedeiras e casario histórico. Programação em www.mostratiradentes.com.br

2 - 3º Festival de Verão da UFMG

Oficinas, cursos, bebedeiras perto de casa e BH sem trânsito. Programação em www.ufmg.br/festivaldeverao/2009

3 - Verão Arte Contemporânea 2009

Arte, intervenções, bebedeiras com ares indie e sexo sem compromisso. Programação em www.oficcinamultimedia.com.br/vac2009/home.html

4 - Campanha de Popularização do Teatro e da Dança

Como o nome diz, teatro, dança, circo e pérolas como "Ceguinho é a Mãe". Muita cachaça para aguentar a fila. Programação em www.sinparc.com.br

5 - Férias no Museu

Esqueletos de dinossauro, plantinhas alucinógenas e bebedeira escondida dos pais. Programação em www.pucminas.br/documentos/museu_ferias_2009.pdf

6 - Le Vélo de Férias

Bicicletadas, gente sarada e bebedeiras no final do percurso. Partidas às quarta-feiras (14, 21 e 28/01) na frente do Eddie's Burguer (Rua da Bahia com Fernandes Tourinho), às 19:30.

Aproveite!