segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

agora eu sou editora!

honestamente, tenho preguiça deste blog. De blogs em geral. Depois do twitter, não consigo mais escrever extensamente. 140 caracteres são o suficiente!
Mas o carolsemnocao é uma ferramenta, então vamos lá manter esse espaço virtual.


um vídeo só pra parecer que eu uso o youtube:


esse é o clipe do que eu acho que devia ser o novo hit do verão. Esqueçam o póparácompó. Belanova é o caminho de Deus.



(palavra de verificação do post: deliz)

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Tô ficando atoladinho!

Revista Manuelzão Ano 10 nº 43 - Dezembro de 2007 Ano 10 nº 43 - Dezembro de 2007

E quando entra areia?
Ter um rio assoreado não é nada bom, mas desassoreá-lo pode não ser tão fácil

MARIANA GARCIA
Estudante de Comunicação da UFMG


13 de junho de 2007. O famoso vapor Benjamin Guimarães fazia sua costumeira viagem pelas águas do São Francisco entre o município de Pirapora e Barra do Guaicuí, distrito de Várzea da Palma. A bordo, o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, e sua comitiva. Uma viagem tranqüila se não fosse, por ironia dos males dos quais sofre o Velho Chico, a embarcação encalhar próximo à Barra num dos muitos bancos de areia presentes no rio. A notícia pode até não ser nova, mas o São Francisco continua assoreado. O biólogo do Serviço de Abastecimento de Água e Esgoto (Saae) de Pirapora, Patrick Valim, conta que a história é a mesma em épocas de seca: “para o Benjamin navegar e não ficar encalhado tem que avisar na represa de Três Marias e pedir para eles liberarem água”.

Em outro dia 13, agora de outubro, começaram as obras de desassoreamento de um trecho do São Francisco em dois pontos do município de Pirapora que vai da Ponte Marechal Hermes da Fonseca ao Balneário das Duchas. Segundo a prefeitura, a intervenção foi necessária porque o assoreamento estava prejudicando o abastecimento de água da cidade e também o turismo. Cerca de 80 mil metros cúbicos de sedimentos, quantidade suficiente para encher 42 piscinas olímpicas, foram retirados por uma escavadeira diretamente do leito do rio.

A engenheira civil e pesquisadora do NuVelhas Manuelzão, Hersília Santos, explica que “para remoldar o leito de um rio, a técnica da escavadeira é a mais utilizada no mundo inteiro”. Mas há dúvidas sobre os impactos desse procedimento. Revolver o fundo de um rio pode significar, por exemplo, trazer à tona os rejeitos depositados no leito, que podem ser, inclusive, tóxicos.

Desassoreando

Segundo o professor da Universidade Federal de Lavras, Paulo Pompeu, há diversas formas de se desassorear um curso d’água. Elas podem ser mais radicais, como em Pirapora, onde máquinas foram colocadas dentro do leito do rio, até intervenções menores, que, segundo o pesquisador, seriam o melhor caminho. “Você pode construir pequenas estruturas dentro do rio que possibilitem a ele se limpar sozinho (veja abaixo)”, diz Paulo Pompeu.

“As poucas experiências que temos sobre o desassoreamento são com dragagem de rios. Mas, geralmente, essa medida não vem sendo tomada com vistas à renaturalização. Tem sido feito muito para navegação, para aumentar o caudal do rio e para evitar enchente”, diz Pompeu. O geólogo Edézio Teixeira aponta ainda uma outra possibilidade: “veja bem, se eu tirar um cascalho que fazia parte de um processo de assoreamento e colocar numa estrada, por exemplo, eu dei utilidade a um material que danificava o rio. Eu transformei aquele assoreamento em uma jazida”. Segundo Edézio, a vantagem é que, além de desassorear, o procedimento poderia evitar que uma jazida convencional fosse aberta em outro local causando mais impactos ambientais. “Mas essas coisas devem ser sempre submetidas ao reconhecimento técnico”, lembra.

Em torno da questão, há um consenso: toda e qualquer intervenção deve obedecer a critérios que visem à proteção ambiental do rio. “Evidentemente, a retirada de areia de um curso d’água às vezes é uma medida necessária. Mas há os impactos inerentes. Tanto é que o desassoreamento é uma atividade passível de licenciamento”, explica o gerente de desenvolvimento e apoio às atividades minerárias da Fundação Estadual de Meio Ambiente, Caio Márcio Rocha. Paulo Pompeu esclarece que a retirada de areia pode acarretar a sucção de espécies típicas que têm nos bancos de areia seu habitat. Outra complicação é que a remoção dos sedimentos pode comprometer algumas espécies de peixes que precisam de águas mais claras para viver.

No caso da dragagem, que é a técnica mais usada hoje, a sucção deve ser feita evitando ao máximo que a água retirada junto com o sedimento retorne ao rio sem antes passar por um processo de filtragem. Quem aponta isso é a professora do Departamento de Geologia do Instituto de Geociências da UFMG, Maria Giovana Parizzi. A filtragem evitaria que sedimentos não retidos pela draga fossem levados rio abaixo e, assim, depositado em outros locais. “A draga desassoreia, mas você não pode fazer clandestinamente do jeito que é feito”, diz.

Outro risco apontado por Maria Giovana está nas pilhas de areia deixadas em alguns casos próximas ao leito do rio. Com a demora em buscar, pode vir uma chuva fazendo com que o sedimento retorne.

Na bacia

“No Rio das Velhas, as principais causas do assoreamento são as atividades de mineração e o mau uso da terra que tem como conseqüência o desmatamento, que torna o solo muito mais vulnerável”, afirma Paulo Pompeu. Ele aponta que esse processo se encontra mais evidente na região do alto Rio das Velhas.

Situado nessa região, o rio Maracujá se encontra bastante danificado. “O rio está caótico. Está tão assoreado, que só tem um filete de água”, diz o coordenador do Núcleo de Meio Ambiente (Numam) da Fundação Gorceix, Wilson Guerra. “O assoreamento aqui é tão alto que agora em época de chuva sempre ocorre enchente e alagamento de Cachoeira do Campo [distrito de Ouro Preto]”, diz. De acordo com Guerra, as principais causas verificadas em uma pesquisa feita na região são a lavra de topázio e a formação das voçorocas, cujos sedimentos são levados para o rio.

Devido às enchentes mencionadas pelo coordenador do Numam, foi necessário que a prefeitura de Ouro Preto interviesse para retirar os sedimentos nos trechos de Cachoeira e Amarantina. As obras começaram no dia 15 de outubro e devem continuar até meados de dezembro.

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Pesquisando o desassoreamento

Uma pesquisa única no Brasil começou a ser desenvolvida em março de 2007. A pesquisa encara o assoreamento como um problema de cunho ambiental: ao homogeneizar o curso do rio, reduz a quantidade de habitat disponíveis para a fauna. Isso faz com que a diversidade da vida no rio seja comprometida, já que é diretamente
proporcional à variedade de “moradas”. Seu nome já adianta um pouco o que pensar a seu respeito: “Desenvolvimento de metodologias para avaliação, atenuação e remediação de impactos (erosão e assoreamento) na morfodinâmica fluvial e biodiversidade aquática no alto rio São Francisco: estudo de caso sub-bacia do Rio das Velhas - Minas Gerais”. O que pesquisadores de diversas áreas como biologia, geografia e engenharia querem entender em um primeiro momento são os impactos acarretados pelo assoreamento para o alto Rio das Velhas. Para isso, o Velhas será comparado com outros três rios que ainda não possuem um assoreamento expressivo: os seus afluentes Cipó, Curimataí e Pardo Grande.

Outra proposta da pesquisa é entender quais as especificidades das espécies que fazem com que elas não consigam viver naquela região do Rio das Velhas nas atuais condições. “Entendendo porque essas espécies foram perdidas, vamos estudar quais medidas devem ser propostas para que as condições que mantinham essas espécies voltem a estar presentes no rio”, afirma Pompeu.

As técnicas de desassoreamento deverão ser semelhantes às já aplicadas em outros países como a Alemanha. São intervenções no leito do rio que buscarão fazer com que a própria água seja a responsável pela remoção dos sedimentos, até que sejam alcançadas as condições ideais para que a vida no rio seja tão diversa quanto antes. A engenheira civil Hersília Santos explica que se trata de pequenas intervenções como quedas d’água e pequenas barragens que tentarão trazer de volta as condições hidráulicas do rio. Maria Giovana acredita que essas intervenções, além de menos agressivas, deverão ser também mais baratas do que uma draga que siga os critérios ambientais. A pesquisa durará dois anos e seus participantes são de três universidades: a PUC-MG e as federais de Minas Gerais e de Lavras.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Memórias de um Dia

O Dia do Bigode está provando ser muito mais do que um dia para se celebrar o bigode na vida das pessoas!

Veja aqui alguns momentos desse evento que envolve cada vez mais pessoas!




Democratização do Bigode:




Aha! Então é pra isso:




E como recordar é viver, algumas fotos das edições antigas com participações bem especiais! As fotos são do arquivo pessoal de Renné França.


Irreconhecíveis famosos na foto:
Fábio e Schelotto (acima)
Gésio, Paulo B, Jonas, <>, <>, Renné e Igor Costoli (meiúca)
Macaco, <>, Vetrô, Michel e <> (embaixo)




Paulo B e duas incrédulas Claudinha e Malandra ao fundo



Primeiro ano do Dia do Bigode
<>, Renné, Vetrô, <>, <>, <> (acima)
Igor Costoli, <>, Macaco, <>, Michel (embaixo)




O DdB aumenta participações em suas edições seguintes
Gésio, Renné, Paulo B, Jonas, Vetrô, <>, <>, <> (acima)
Michel, <>, Fábio, Schelotto, Macaco (meiúca)
Roni, <>, Tadeu, <>, Mário (embaixo)




Momento Ases Indomáveis
Gésio, Igor, Mário



Momento Titanic
Rose e ops..., Vetrô e Macaco



Até a Reuters faz uma homenagem ao Dia do Bigode!


Fãs do Yankees usam bigode a lá Jason Giambi
Fonte: Reuters / Ray Stubblebine

Veja mais em http://uk.reuters.com/news/pictures/rpSlideshows?articleId=UKRTXAQMF#a=1 (Dica de Pedro Nogueira)

Nos vemos no ano que vem! 22 de Outubro, não se esqueçam...


domingo, 9 de novembro de 2008

II Workshop da TV UFMG

21/11 – 6ª f. – 14 horas - Sala das Cachoeiras, 2º andar do da Reitoria.

PROGRAMAÇÃO

14h – Abertura – “Os desafios de uma Tv Universitária”
Marcílio Lana – Diretor-Assistente do Centro de Comunicação da UFMG

14h40 – A TV UFMG
Mário Quinaud – Coordenador-geral da TV UFMG

15h – O Jornalismo e a TV UFMG
Luiz Batista – Coordenador de Jornalismo da TV UFMG

15h20 - “Os desafios da reportagem, produção e apresentação de TV”.
Ana Cristina Pimenta - Coordenadora de produção da TV UFMG, ex-repórter da TV Globo, ex-editora-assistente e apresentadora TV Alterosa/SBT


16h00 – Coffee Break


16h15 – “A Edição: como escrever para TV – Os cuidados com o of, imagens e edição de programas” Átila Moreno - Editor da TV UFMG.

17h - “O Estágio – uma porta para o mercado de trabalho”
Luiza Antunes – Trainee de produção da TV UFMG
Otávio Oliveira – Repórter trainee da TV UFMG
Rafael Sette Câmera – Trainee TV Globo, ex-estagiário da TV UFMG.


17h30 às 18h30 – Exercício


Para futuros estagiários que estejam cursando entre o 3º e o 8º períodos. As inscrições já foram abertas e vão até o dia 18/11, às 18h. O candidato deve entregar uma cópia do currículo com áreas de interesse na redação da TV UFMG, no subsolo da Reitoria ou enviar pelo e-mail tvufmg@ufmg.br

OBS: Estamos selecionando estagiário p/ o período de férias escolares (dez / jan / fev) e p/ o 1º semestre do ano que vem. A TV UFMG possuiu um sistema de bolsas que são distribuídas durante o estágio. (Para o período de férias, não há bolsas disponíveis).



Fonte: Luiz Henrique Batista

domingo, 2 de novembro de 2008

Resposta ao Frango

O texto abaixo foi escrito pelo Assumpção em resposta ao texto do Frango do Carol #305. Siga a discussão no Orkut sobre os dois textos.


* * * * * *

Afinal, qual é o espírito do McLuhan?

Bem, esta é uma pergunta e tanto. Juntar a galera e bater uma bola: será mesmo esse o espírito do torneio? Sempre pensei que o forte deste famigerado campeonato fosse a congregação, um momento de encontrar as pessoas do curso, trocar uma idéia, fazer amizades, criar rivalidades tolas e sem sentido, beber uma cervejinha de ressaca ao incandescente sol matutino, dar uma averiguada nos fios dentais na piscina, encher o saco dos calouros e ainda por cima jogar uma bolinha de leve.

Putz, não sei por que mais isso me soa fantástico! Cara, eu acordo sempre com o maior prazer e compareço ao CEU mesmo tendo dormido uma, duas, três horas e já te digo que não consigo pensar em melhor maneira de aproveitar o sabadábado.

Porém, tudo na vida exige regras, que estão aí não para atrapalhar a diversão, mas sim para guiá-la e conduzi-la a um lugar saudável e feliz, onde todas as mulheres são gatas, a cerveja é liberada e o Clube Atlético Mineiro é pentacampeão brasileiro. Sonhos e devaneios à parte, as regras estão aí, nós podemos ignorá-las e deixar tudo a deus-dará, ou segui-las e assim ter um campeonato fidedigno e feliz.

Nas já tão conhecidas e conturbadas reuniões do McLuhan, nas quais são sorteados os grupos, já foram aprovadas várias contratações e/ou reforços. Osmar na Casa Verde, o time dos tipógrafos e a própria fusão entre Cavanelas e Engenharia. Tenho certeza de que a contratação do Frango seria aprovada se tivesse sido discutida na reunião. Não foi.

Eu estava presente no primeiro contato feito pelo Frango, um sábado pela manhã no CEU, no dia da primeira rodada do torneio feminino, 18 de outubro de 2008. Neste dia Frango abordou Vitão querendo saber como andava o campeonato, se já tinha começado e tudo mais. Vale ressaltar que neste momento o campeonato já tinha começado e o time para o qual ele queria jogar ainda não tinha estreado no campeonato apenas porque sua primeira partida havia sido adiada. No sábado seguinte ele compareceu ao CEU com o intuito de participar do campeonato e nenhum time sabia de sua “contratação”, nem os jogadores de seu “próprio time”. No dia do jogo, Cristigol, Barroso e Trovão, por exemplo, não estavam a par, até aquele momento, da participação de Frango no campeonato. Como podemos perceber, todo o episódio foi um conjunto de atitudes desorganizadas.

Frango, caso você tenha interesse em participar do campeonato no semestre que vem, será muito bem-vindo e poderá apresentar seu futebol mediante a aprovação dos demais times na já tão comentada reunião. Sim, concordo com você quando diz que o McLuhan é juntar a galera e bater uma bola, além de outros motivos mencionados acima. Apenas questiono o seguinte: essa tal “galera” seria as pessoas do curso de comunicação? Porque quando cruzo com você na Fafich, você nem olha para a minha cara. Até mesmo no dia do jogo, enquanto todos os cavanelas e engenheiros vieram nos cumprimentar e colocar a conversa em dia (na minha humilde opinião, esse é o verdadeiro espírito do McLuhan), você apenas olhou nos olhos dos lamentáveis quando descobriu que não poderia jogar. É bom lembrar que o McLuhan também é um campeonato, e todos queremos levantar o caneco. Se você só quer jogar por jogar com a “galera”, poderia muito bem comparecer às peladas da Comunicação que são amplamente divulgadas na comunidade do McLuhan. Quanto às ofensas pessoais, não tenho nada a dizer. Apenas acho que esse, definitivamente, não é o espírito do McLuhan.

Um abraço um beijo e um pedaço de queijo.
Sunça.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

"Churrasco do Bigode é um sucesso!" diz Brad Pitt

Uma das muitas personalidades presentes no Churrasco do Bigode, realizado excepcionalmente no último dia 29, Brad Pitt é visto saindo do salão de festas na casa do editor do e-zine da Comunicação Social da UFMG Carol Sem Noção, Augusto, onde a festa foi realizada.



Segundo o site de fofocas EGO, Brad Pitt estava se preparando desde o Dia do Bigode oficial, dia 22/10, a exemplo do editor do zine. O ator se sentiu muito a vontade no churrascão e experimentou de tudo, inclusive o inovador churrasco de bacon fatiado e a opção vegetariana de nabo na manteiga - assada no espeto, agasalhada em papel alumínio.

Brédi, como é conhecido pelos amigos íntimos brasileiros, tomou o partido do Lamentável F.C. e declarou que também não deixaria o Frango jogar: "Tudo tem que ser conversado antes. Nada de surpresas aviárias tão cedo de manhã."

Fonte: (EGO e Luana Macieira)

N.E.: Este editor aproveita para agradecer a todos que compareceram na festa, inclusive os que não se encontraram com ele.

domingo, 26 de outubro de 2008

Aquecimento II

Graças à rede mundial de computadores - a Internet - conseguimos encontrar pessoas com idéias afins!

A.H.A:




Dia Internacional do Bigode




Banda Bigode Carpinense

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Poucos Donos da Mídia

Magalhães, Sarney, Barbalho são sobrenomes tradicionais da político e também da mídia. E não é porque eles sempre aparecem nos veículos de comunicação e sim porque são donos deles. Recentemente surgiu um endereço em que é possível descobir em que [poucas] mãos eles estão concetradas. É o Donos da Mídia (www.donosdamidia.com.br), banco de dados sobre os grupos de mídia do país produzido pelo Instituto de Estudos e Pesquisas em Comunicação em parceria com o Fórum Nacional pela Democratização da Comunição


O Donos da Mídia lista 7.275 veículos de comunicação, entre rádios (inclusive as comunitárias), televisão (eberta e por assinatura), revistas e jornais. Traz também as retransmissoras de televisão e, no caso dos jornais, registra apenas os de circulação diária ou semanal.


domingo, 19 de outubro de 2008

Aquecimento

Por que até eles estão anciosos para o dia 22/29 de outubro.








Parodiando o mundialmente conhecido Pedro Neschling: liberte o Valdir que há em você!




sábado, 18 de outubro de 2008

Real ou Cabral?

NARRATIVAS DO REAL
Reflexões sobre os modos e estratégias através dos quais o jornalismo constrói a realidade

06 e 07 de Novembro, sala 3100.

Programação:

06 DE NOVEMBRO, 16:00

Narrativas do real: apresentação
Bruno Souza Leal


O realismo: reflexões iniciais
Nuno Manna


07 DE NOVEMBRO, 13:30

Imagens gráficas no telejornal
Bruno Henrique Barros Fonseca


Os personagens no telejornal
Marina Motta de Morais


Jornalismo e homofobia
Phellipy Jácome


Construções do real no jornalismo em quadrinhos
Flávio Pinto Valle

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Furos e mais furos!

O Novo Jornal está de volta. E trouxe uma notícia não muito boa: "até mesmo o jornal 'Folha de São Paulo' não resiste ao Palácio da Liberdade e deixa de publicar pesquisa eleitoral de BH". Se a FSP não publicou, pode deixar que um jornal mineiro publica. O que? Pois é. Algo estranho - para não dizer podre - no reino das alterosas. Segundo O Tempo, "Quintão ultrapassa Lacerda e põe frente de 29,78 pontos".

Aqui, o link para a matéria do O Tempo. Abaixo o que deu no Novo Jornal:

Depois de três eleições municipais seguidas, patrocinando e publicando simultaneamente pesquisas eleitorais do Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, pela primeira vez o jornal Folha de São Paulo deixa de publicar a pesquisa realizada na capital mineira.

Procurado pelo Novojornal, o instituto de pesquisa Datafolha confirmou ter feito a pesquisa, alegando que o registro no TRE-MG e a divulgação ou não da mesma é decidida por quem encomendou a pesquisa, no caso, a Folha de São Paulo.

Na redação da Folha, a indignação com o fato é grande e deve ser trazida a público através de nota assinada por diversos jornalistas que não concordam com a submissão do jornal à vontade do Palácio da Liberdade.

Diversos jornalistas das redações de São Paulo e Brasília entraram em contato com o Novojornal, denunciando o fato. Novojornal não publica a pesquisa porque estamos em um período eleitoral e a divulgação da mesma, não registrada no TRE, constitui crime eleitoral. Esta matéria tem apenas o objetivo jornalístico de trazer a público o inconformismo dos funcionários da Folha de São Paulo.

Fonte:
Novo Jornal

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

A ou B?

Você decide o título:

A - Da mesa de criação ao quarto do Bordel: o Case de sucesso da Campanha da Casa da Mãe Joana (2008)

ou

B - Como a Engenharia se vendeu pelo dinheiro e estragou uma festa legal


Sugiro que você vá à Festa sexta-feira para se decidir. Informações no Guia BH (http://www.guiabh.com.br/agitos/detalhenovo.asp?evento=13461) ou pelo telefone 8875-1694



E eu fiquei realmente encucado com a história da calcinha (no post anterior). Seria uma brincadeira de mal gosto com alguém que perdeu uma calcinha? (Quem perde uma calcinha já sofreu o suficiente e não devia ser escrachada/o ou, pelo contrário, realmente devia ser exposta/o?).

Acabei ligando para o número que estava no papel. Obviamente ninguém atendeu mas depois de algum tempo recebi uma mensagem de volta:

"Você ligou para a Casa da Mãe Joana. No momento, todas as nossas atendentes estão de boca cheia (...)"

Uma piadinha... a Comissão explica: "A gente decidiu que a musa ou o muso dessa edição da festa a fantasia seria uma surpresa. Por isso, resolvemos focar no lugar, A Casa, para não precisar falar de cara quem é o nosso homenageado"

A divulgação deles, então, começou muito antes do que os cartazes que apareceram na Fafich somente semana passada. Mas, será que é um problema que poucas pessoas entenderam? "Deu um certo trabalho porque a gente colocava os cartazes e as pessoas tiravam. Mas acho que as pessoas sacaram quando viram as calcinhas das fotos dos cartazes..."


Engenharia mostra suas calcinhas. Será que eles são?


Mas peraí... Na minha cabeça uma coisa já estava certa: Turma da Engenharia = muitos homens = vamos brincar com esse estigma porque, afinal, a gente está num curso de graduação e podemos inventar sem as amarras do mercado!

Fica a frase do Flash que me mandaram essa semana:
"Sabe como descobri que a festa a fantasia sexual era da 'Engenharia'?Só tinha homens vendendo ingressos!"

Eles explicam que o nome "Orgia da Engenharia" foi seriamente cogitado, mas descartado porque quebrava a associação da festa com o Curso de Comunicação. "Todos da Comunicação já sabem quem a gente é, mas todos os outros não entenderiam e não fariam a associação com a tradicional festa". E, obviamente, a Comissão não queria perder as dezenas de ingressos que são vendidos para outros cursos, inclusive, irônicamente, os cursos da Escola de Engenharia.

Não sei não. Não me convenceu: a festa já teve péssimas edições com bons nomes e boas edições com nomes regulares. Não acredito nessa correlação.

Mas, me explica melhor, então, como surgiu esse negócio de Casa da Mãe Joana e de calcinha?


Alguém viu o Patinho? Vai ter piscina na Villa?


A idéia da Comissão foi trabalhar um personagem, um colecionador de calcinhas que, no caso, pode ser homem ou mulher. A idéia do marketing viral (a peça da calcinha perdida [desculpa o trocadilho]) veio logo em seguida. Foi a primeira parte da divulgação, para despertar a curiosidade e instigar as pessoas.

Para a segunda parte, os últimos quinze dias, o Orkut foi o meio mais utilizado. O perfil criado para a "Mãe" iria apresentar os cartazes, fotos das garotas da Casa (Gretchen, Paris Hilton, Mulher Melancia, Kelly Key, Sandy (?), Hilda Furacão e Britney Spears ) e salpicar tópicos de conversa em diversas comunidades da UFMG, primeiro, instigando as pessoas a pensarem suas fantasias e, depois, iniciando um bolão para saber quem é a/o homenageado. Além disso a "Mãe" mandou diversos recados com os cartazes e o vídeo.

Ah! Teve o negócio do vídeo também, né? "Algumas pessoas acharam que o vídeo era um vírus". Mas no final, deu tudo certo. Os tópicos criados foram bem comentados e as pessoas se entusiasmaram (pelo menos virtualmente) com a provocação. E o vídeo é até bem interessante. Assista aqui, se ainda não viu:


E alguém disse que vídeo arte não era legal!


Tudo muito bonito, tudo muito bem explicado mas e qual é a novidade?

A estratégia de mobilização aqui foi simples e, por isso mesmo, super eficaz. A Comissão criou uma parceria com o site Guia BH, que é o maior site de eventos da cidade. Uma festa como essa não deveria deixar de estar entre os eventos de lá, deveria?

Acho uma pena que a Comissão de Formatura tenha em diversos momentos optado pelo caminho mais convencional e deixado de aproveitar uma oportunidade boa para testar os limites do conhecimento que adquiriu aqui (ou mesmo fora daqui!).

Nada "contra", mas acho que escolher ser Joana para marcar que é da Comunicação e, ao mesmo tempo, fazer uma divulgação por Orkut, que tem vantagens mas um alcance bastante discutível (que o Rafa não me veja!) além de ser um lugar onde a discussão de privacidade e do uso de perfis para a divulgação tem virado para o lado do: "não, muito obrigado" é muito estranho. É até paradoxal escolher não ser "Orgia da Engenharia" para que seja mais óbvia a relação com um curso, que os conhece por este nome. Na minha cabeça, isso é dizer: "Beleza, mas vocês não enchem o nosso bolso. Preferimos o dinheiro da Engenharia!"

De acordo com a Ombuds, "Orgia da Engenharia" seria até coerente, não só com a turma da comunicação como também com a maioria as pessoas que ultimamente andam frequentando a festa.

Por agora, as pessoas agora sabem que cada turma da Comunicação tem um nome... e uma personalidade!

E acho ainda que a Casa Verde deveria desencanar desse negócio de repetir Casa no nome da festa do semestre que vem. Quer saber? Porque a gente tem que fazer tudo como num Manual (leiaantesdesairdecasa.com.br, dica do Bruno Costoli)? Às vezes, não perder a piada é o que realmente importa!


Bem, só indo para ver mesmo... Te encontro lá!


quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Calcinha preta? ou de bolinha amarelinha?

mande um e-mail pro Carol contando a sua versão dessa história!





quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Carta-resposta

Por razões contratuais e de honra masculina, esse blog está obrigado a mostrar o comentário original da Rachel, que provocou confusão nos Caróis #301 e #302:

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rachel
Setembro 22, 2008 às 5:59 pm

(sobre carol #300)

o aniversário é teu ou é do carol? (assim augusto consegue acabar com o que resta do bichinho)

aliás, cardoso tinha essa vantagem:

1. era um e-zine de muitos donos,

2. acabou

(tô sendo má ou faz sentido?)

iu.

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Retirado de: http://hmilen.wordpress.com/2008/09/11/carol-ano-um/

Jogo dos Sete Erros


Usurpado de H M
http://hmilen.wordpress.com/2008/10/05/notas-antipatrioticas/

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Festa de Recepção 2008/02


Por Pedro Sandi,
Pro Buono! (que achou a festa ótima)

domingo, 7 de setembro de 2008

domingo, 31 de agosto de 2008

Viva el bigodón

Ostentar um bigode bem cuidado na noite de São Paulo é a mais nova modinha entre os garotos indies

LUANA VILLAC
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Bigode para você é:
a) Coisa de novela de época ou mexicana.
b) Algo que o seu avô usa.
c) Mais uma nova tendência da moda urbana.

Se você respondeu a ou b, saiba que o bom e velho bigode está voltando a fazer a cabeça dos jovens e, portanto, a alternativa c está corretíssima.

O estudante Masayoshi Bernardo Ninomiya, 18, é um dos adeptos do adereço. "Uso para fazer um estilo", conta. "Como pareço mais velho com ele, eu me sinto mais estiloso."
Masayoshi reconhece que os amigos o perturbam bastante devido à escolha do visual, mas ele garante que não se incomoda. "Já estou acostumado."

Já o caso de Leandro Bevilacqua, 25, é o oposto. Ostentando o bigode há mais de um ano, às vezes fica enjoado do look, mas os amigos fazem torcida para ele não raspar. "Eles dizem que agora já faz parte de mim", explica. Para atender aos amigos e não se cansar do espelho, Leandro procura variar com freqüência o tipo de desenho do buço. "Já tive mais curtinho, mais perto do queixo, grande e espesso, enfim, vou experimentando."Para o rapaz, o acessório faz uma grande diferença em sua imagem. "Minha presença fica mais forte com ele."

Sem preconceito
Roderico Souza, 23, está há três meses em São Paulo, e há dois deixou a lâmina de barbear de lado e exibe orgulhoso seu bigode.

"Tentei deixar crescer quando morava em Salvador, minha cidade, mas as pessoas me zoavam muito e diziam que parecia coisa de tio", relembra. A experiência na Bahia durou duas semanas. Na capital paulista, Roderico acredita que o preconceito em relação ao bigode é menor. "Aqui as pessoas têm mais liberdade para se expressar, a moda é mais versátil."

Para o soteropolitano, a aceitação do bigode depende do meio. "Tem gente que acha que é cafona, tem gente que adora -acho que tudo depende do nível de educação visual de cada um", teoriza.
Gilberto França, 26, sempre foi partidário dos pêlos acima dos lábios. "Às vezes enjôo, mas nunca tiro totalmente, acho que combina comigo."

Na hora dos cuidados, ele prefere fazer tudo em casa. "Aparo freqüentemente e, quando vou discotecar na noite, passo uma pomada nas pontas e as viro para fora."
A inspiração para o visual veio dos anos 70. "Adoro a estética daquela época -aquele cabelo com franja, a figura do bigode...", esclarece. "Até os móveis da minha casa têm essa referência anos 70."

O bigodudo Falcon Vieira de Morais, 21, se inspirou no galã Johnny Depp, que, desde o filme "Piratas do Caribe", tem chamado atenção para o charme do bigode. "Achei que o estilo batia com o meu e adotei."

A consultora de moda Bia Kawasaki acredita que o retorno dos bigodes à moda urbana deve-se ao foco das coleções primavera-verão 2009 no mundo latino. "Houve um clima de rumba no ar em quase todos os desfiles internacionais, e no Brasil não poderia ter sido diferente", esclarece.
"Outro ponto importante é que os jovens já estão sintonizados com essa tendência sul-americana e espanhola há alguns anos: os cabelos estão mais compridos e mais ousados no quesito cores e tonalidades", avalia.

Fonte: Folha de São Paulo, 04 de agosto de 2008.

domingo, 24 de agosto de 2008

Comunicação semestre a semestre

1º período - Fase que ainda se pensa que pode mudar o mundo. A turma se auto intitula como a melhor e mais unida turma da história do curso e brada a todos os cantos que jamais irão se separar. Festas? Só pra gente, nada de chamar veteranos... A gente é tão legal que não precisa de ninguém.

2º período - O trote! todos estão dispostos a descontar o que sofreram por mãos alheias. Nesse período as pessoas ainda estão na fase de descobertas, o CEU, Comunica, DCE, sexualidade. Grande parte começa a entrar em instituições como CRIA, Manuelzão e afins. Mas ainda passam as férias e feriados com a família ou antigos amigos. Ainda acham que serão amigos para sempre, mas começa a se formar os grupinhos.

3º e 4º períodos - Vocês são os reis da Fafich!! O grupinho se encontra no terceiro andar e são o último biscoito do pacote. Dominam todas as áreas: CRIA, ComuniC.A., Manuelzão, Cedecom. Começam a abrir as festas a todos do curso e viajar juntos para festas e carnavais. Fase bastante etílica, vinhadas, sucos gummy e afins começam a introduzir o jovem ao maravilhoso mundo dos porres e bebedeiras. Institui-se a comissão de formatura, só institui-se... Porque agora ela não serve pra nada. Os alunos mais populares são votados pra comissão, mas no fim mostram que são inaptos ao trabalho e a comissão acaba caindo no colo de 2 ou 3.

5º e 6º períodos - Você já sabe tudo sobre o mundo! Vê gente de períodos mais abaixo e olha com desprezo. Fase de consolidação das estrelinhas do curso, todo mundo te conhece, embora 70% da sala original sequer se encontra... É a fase dos intercâmbios e dos estágios fora do universo acadêmico. Você pensa que já é gente grande, não bebe mais vinho, agora é só cerveja, calouros te cultuam e acham o máximo conversar com alguém de um período tão acima do deles.

7º período - Você já não tem porque voltar à Fafich. Quase não tem matérias lá, você só tem eletivas a cumprir, mas você sempre dá aquela passadinha lá só pra fragar como andam as coisas, quem sabe encontra um chegado seu da antiga sala perdido por lá. As pessoas começam a não te conhecer, sua estrela começa a apagar, o sentimento de nostalgia começa a nascer... Coisas do tipo: "no meu tempo que era bom" ou "vamo ver se tem caloura gatinha" começam a surgir. CEU, ComuniC.A., DCE, pra você, passa a ser coisa de criança.

8º período - Que que eu tô fazendo aqui!!? Você não suporta mais a Fafich, mas acaba tendo que voltar lá. Ninguém te conhece mais, sua cabeça está em outro lugar, mas a nostalgia bate forte. Você é como um velho que foi abandonado pela manada... Passa na Fafich pra ver se conhece alguém ou alguém te reconhece, reza para q alguém troque uma palavra contigo. Calouros perdem o respeito, mas alguns ainda te reconhecem... "você num é aquele cara, tio?". Nessa fase, ou você já tá empregado, ou começa a aceitar a vida de desempregado. Você forma, ou não.

9º período pra frente - realmente você é um dinoussauro. Vários motivos te colocam nessa situação. O meu foi uma matrícula não aceita que me deixou devendo meu proj. final. Mas é raro. Os mais comuns são: fiz intercâmbio, quero viver eternamente na Fafich mas não admito, quero ser um eterno estudante, sou burro. De qualquer forma, você é um ser errante, não tem mais nenhum valor social dentro do curso, pessoas te olham com desprezo, você é amigo de todos os funcionários e professores. Cuidado: você pode ficar na Fafich pra sempre!
Já ia me esquecendo:

DESEMPREGO.

Schelotto (desperiodizado)
mail.me@globo.com

domingo, 10 de agosto de 2008

Serious Sans

A Ombuds (a Lívia) atentou para um blog que comenta uma notícia engraçada.

O texto em inglês segue abaixo, mas ele se resume no seguinte:

A blogueira diz que leu neste link (http://themoment.blogs.nytimes.com/2008/07/03/the-post-materialist-design-gets-serious/) que alguns pesquisadores criaram uma versão nova da fonte Comic Sans para ver se dessa vez as pessoas que não gostam da fonte passam a vê-la com outros olhos.

A "nova" fonte chama Serious Sans (www.cannesfringe.com/wp-content/plugins/wp-o-matic/cache/edede_serious-sans.jpg) e é uma releitura mais séria das formas "irregulares, aleatórias e mal-ajambradas" da Comic Sans, que a torna tão odiada.

Os tais pesquisadores descobriram que a CS é uma ótima fonte para pessoas disléxicas conseguirem ler mais facilmente. O que eles se "esqueceram" de dizer é isso acontece devido à falta de serifa na fonte e que a maioria desse tipo de fonte (como Avenir, Helvetica, MS Sans Serif, Verdana, Arial) são mais fáceis de serem lidas por quem tem dislexia.

Por fim, a dica, referendada pela Associação Real para os Cegos (Royal National Institute for the Blind), é usar a Arial, que é uma fonte de boa leitura e que não causa tanta revolta.

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Realmente, não sei se o melhor da matéria é o fato que ela relata e toda a pesquisa e discussão em torno de uma "simples" fonte ou a recomendação da organização de Cegos para usar Arial. Será que a fonte é tão boa que até Ray Charles pode ler esse blog?

Are You Serious?
http://ministryoftype.co.uk/words/article/are_you_serious/


Thursday, 10th July 2008
Type Design

I found this article (via Kottke) about Serious Sans, yet another attempt to produce yet another version of Comic Sans, one that maybe this time people will like; one justified by a bunch of vaguely defined supposedly academic advantages. There is a particular belief about Comic Sans that always seems to come up as a justification why it's actually not that bad, and that people who hate it are horrid type snobs in ivory towers (or should that be lead towers?) who really don't get how the common man or woman perceives type. It is summed up rather well in this quote:

Struggling to understand what could possibly be good about Comic Sans, Valerio together with partners Hugo Timm, Filip and Erwan Lhussier found that the doggedly goofy irregular forms made it one of the easiest typefaces for dyslexics to read.

Now, this is to many intents and purposes, quite true. However, it is also true of almost every other sans-serif face out there; Avenir, Helvetica, MS Sans Serif, Verdana, Arial, and so on. There is nothing unique or special about Comic Sans that makes it particularly good for dyslexics, except in the case of "you read best what you know best" - a dyslexic used to Comic Sans may well find it easier to read, but others may not. The trick is to find a happy medium; something that works best for most people (i.e. your audience of, say, dyslexics) and reasonably well for the rest; something that does no harm*. I have done a lot of work designing UIs with accessibility as a primary requirement, and in one of the largest projects an 'expert' demanded that the interface and all instructional graphics be set in Comic Sans. Later, after consultation with real experts at the Royal National Institute for the Blind, we ended up with the following advice, summed up in this rather pithy quote from the RNIB website:

Avoid highly stylised typefaces, such as those with ornamental, decorative or handwriting styles.

The RNIB consultant basically recommended Arial: it is commonly available, people are well used to it, and is an unornamented and regular sans-serif with clear letterforms. It also has a clear advantage of not being incredibly insulting to adults who were using the learning programme, and believe me, they did find it insulting. I'd know - I was there.

Oh, and as for Serious Sans, well, there's not much to say. It's not very good, but I don't think it's really meant to be. If you'd like to see the results of a genuine and serious project to produce a legible and accessible face, have a look here.

I have ranted on this subject before.

* Of course, if accessibility is a serious issue, you need to allow the user to specify the display type, if you can

terça-feira, 10 de junho de 2008

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Vote no Oscar do Carol

Mande por e-mail para carolsemnocao@gmail.com

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Olá Querido Editor!

Como vai?
Estas são minhas indicações:

1) Queridinha do Bordel da Raquel (a mais +) -
2) Eunuco do Harém do Nikolas (o mais +) -
3) Pílula Pop (a/o Pop) -
4) Invasões Bárbaras (a/o Metralhadora) -
5) Pronkovô (a/o Arroz) -
6) Extra-Campus (a/o Picareta) -
7) Realejo, a/o que todo mundo ouve (Melhores Pérolas) -
8) Manuelzão (a/o mais bêbado) -
9) Mídia em Pauta (Sem Noção) -

Um abraço,


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Oscar do Carol - Categorias


Queridinha do Bordel da Raquel - A Queridinha é a menina que você mais gostaria de dar uns amassos no Inferninho da Laurinha (a festa à fantasia sexual). E ela não precisa de mais nada, além de ir vestida dela mesma. Daquelas que você torce para reformarem a Fafich um dia, só para você poder gritar que se ela fosse um hamburger se chamaria x-princesa e culpar um dos pedreiros.

Eunuco do Harém do Nikolas - Da cabeça aos pés ele transborda charme, simpatia e beleza. Além do visual impressionante, enche a garrafa d'água depois de beber e mija sentado para não fazer bagunça. Lógico que nós estamos falando do homem perfeito. Mas, como ele não existe, essa categoria é para votar o mais bonito e gostoso, mesmo que ele seja uma porta ou um sacana...

Pílula Pop - Se você não sabe quem é... Ela/e não é Pílula Pop. Aqui estão aquelas pessoas que são conhecidas por todos. Ela/e é cumprimentado por todos, lembrado por todos e convidado por todos para as melhores festas. Para completar, ainda tem um estilo que é difícil de explicar, mas é só dela/e!

Invasões Bárbaras - Marxista, propriedade privada para esta pessoa é uma idéia, nada mais que isso. Como se não bastasse, o Invasões não pára nunca. O tempo todo esta pessoa está "investindo no mercado amoroso", como diria Wilson Gomes. Com certeza, ele/a já até chegou ou deu bola para você.

Pronkovô - Esta é a grande questão que rege os nascidos para esta categoria: E agora? Pronkovô? Está em todas as festas sem restrição de hora, data, tamanho, período ou animação. Dizem até que o Pronkovô conseguiu ir no Show do Rolling Stones e correr para a fila para o do U2 em 2006. Não sei, mas não duvido...

Extra-Campus - pessoalmente, minha categoria preferida. Porque dá a maior polêmica: todo mundo do curso pode ser indicado. Quem será o MAIS picareta de todos?

Realejo, a/o que todo mundo ouve - A Realejo é aquela pessoa da qual você sempre ouve as melhores frases e que bate cartão na seção mais pop do Carol: os flashes da semana. Fique na cola dessas pessoas e anote tudo pra mandar pra gente junto com a indicação da pessoa mais Realejo que você conhece nesse curso.

Manuelzão - Gosta dos produtos do Vale: queijo do Serro com cachaça, carne de sol com cervejinha, toalhinha de mesa rendada com vodca. Se tiver álcool, qualquer coisa está bom! O mote desta pessoa é: Beber, beber, beber, beber, beber, e só aí cair e (tentar) levantar.

Mídia em Pauta - Ela/e sempre mobiliza a mídia ao seu redor e nunca sai de pauta. O Mídia em Pauta é, sem dúvidas, uma pessoa sem noção. Cheira farofa, lambe pneu de caminhão, se joga do primeiro andar da fafich, grita, sapateia e tinge o cabelo no meio do Hall.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Bem Vindos ao Carol

Formulário de Retificação de E-mail

Mailing do Carol Sem-Noção

www.carolsemnocao.blogspot.com

Dados Gerais
Nome:
D. Nasc:
Sexo: ( ) M ( ) F ( ) Outro. Especifique:
Sexualidade:
Identidade:
CPF:
Título de Eleitor:
Instituição de Ensino anterior:
Opção de Habilitação:
Como você descreveria o curso? (máx. 100 palavras):

Serviço
Qual e-mail deve ser incluido?
Qual e-mail deve ser substituído?
Porque você requer esta retificação? (min. 75 palavras):

Preferências:
(Estas informações serão utilizadas para se conhecer o perfil do estudante da Comunicação Social da UFMG. Elas são de cunho confidencial e anônimas)
Qual seu prato preferido?
Eu como com: ( ) Garfo ( ) Faca ( ) Colher
Você é a favor de alimentos geneticamente modificados? ( ) Sim ( ) Não Porque?
O que você votou no Referendo da Comercialização de Armas de Fogo no Brasil?
( ) Sim ( ) Não ( ) Outros ( ) Não votei porque não tinha 16/18 anos
Responda Rápido: Qual é o dobro do triplo do dobro de três?
Você tem uma arma de fogo? ( ) Sim ( ) Não
Você já participou do Quarta Doze e trinta? ( ) Sim ( ) Não
Você já trouxe armas de fogo para a Universidade? ( ) Sim ( ) Não
Você conhece o Vetrô? ( ) Sim ( ) Não ( ) Como assim?
Você esteve entre os alunos que ocuparam a Reitoria entre 07 e 10 de Abril de 2008? ( ) Sim ( ) Não


Se alguém animar a dar respostas criativas... Aguardo no carolsemnocao@gmail.com


terça-feira, 6 de maio de 2008

Ya no sé que hacer conmigo

Designers, publicitários, pessoas que trabalham com imagem e vídeo e curiosos em geral; é para vocês este clipe.


http://www.youtube.com/watch?v=y9LlnLTH87U

O pessoal da banda é uruguaio e faz música desde 1984. O álbum do 'No sé qué hacer conmigo', de nome 'Raro', é o último de 11 e o mais 'rockero' de todos. É particularmente o meu preferido. A marca da banda são as letras engraçadas e dos clipes bacanudos. O do 'Yendo a casa de Damián' é um The Sims que tive que tirar a minha irmãzinha da sala pra terminar de ver. Esta canção, inclusive, concorreu ao Grammy Latino em 2007. Mas ganhou o La Excepción, do Gustavo Cerrati.


* Nota interessante: eles gravaram os dois últimos albuns pela Bizarro Records. É só uma nota interessante sobre um nome interessante. Nada a declarar sobre a Bizarro Records.


El cuarteto de Nos.
www.cuartetodenos.com.uy

tradução do texto na página inicial:
você está para entrar no site errado. tem certeza que deseja continuar? sério? então... [entrar]

Último suspiro sobre a maconha

eu fui na Marcha pela Maconha em São Paulo!

umas 80 pessoas sentadas na graminha do Parque Ibirapuera, uns 30 jornalistas e uns 50 policiais militares da tropa de choque de são paulo. Alguns estavam cantando e tocando violão, outros só ficavam ali parados e gatos pingados tentavam entrevistas uns com os outros.

uhul!

quinta-feira, 17 de abril de 2008

E outro, esse da Marcha da Maconha (o melhor até agora)

Nota Pública sobre os fatos ocorridos na UFMG

O Coletivo Marcha da Maconha vem através desta nota prestar alguns esclarecimentos e expressar apoio e solidariedade aos estudantes da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, que foram violentamente reprimidos na tentativa de realizar um debate com exibição do documentário “Grass”, sobre a história da proibição da maconha, no último dia 03 de abril.


Gostaríamos de deixar claro que o Coletivo Marcha da Maconha Brasil é um grupo de indivíduos e instituições que trabalham de forma majoritariamente descentralizada, com um núcleo-central que atua na manutenção do site www.marchadamaconha.org e do fórum de discussões a ele anexado. Esse núcleo procura ajudar os indivíduos e instituições em diferentes regiões do país a formarem espaços de discussões sobre o tema em nível local, para tentarmos construir edições do evento em várias cidades. No entanto, ainda que alguns dos membros do Coletivo Marcha da Maconha Brasil sejam responsáveis por edições locais do evento como por exemplo (Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador), a forma como a maioria dessas articulações e a construção dos eventos é realizada em cada cidade não é administrada pelo núcleo do Coletivo. O trabalho desse Coletivo se restringe à manutenção dos espaços on-line e a distribuição do material divulgação (flyers, adesivos e camisetas).

Apesar de ainda não sabermos se os fatos ocorridos envolvem pessoas ligadas ao Coletivo Marcha da Maconha, acreditamos que qualquer iniciativa de promoção de debates sobre o tema não só deve ser respeitada como muito bem-vinda. O Brasil é um país carente de discussões sobre políticas e leis sobre drogas e a exibição comentada de um documentário é uma atividade muito produtivo, tanto política quanto academicamente.

Muito tem sido divulgado a respeito de como os fatos foram conduzidos, tanto por parte dos organizadores do evento, como por parte da Direção da Faculdade, dos seguranças e da Polícia Militar. Acreditamos que com a apuração do ocorrido poderemos ver como a restrição do diálogo é o melhor fermento para o surgimento de pontos de tensão, conflitos e violência. Queremos crer que tudo não passou de um grande mal entendido, originado por uma atitude pouco tolerante ao debate por parte da Direção, mas somente as investigações poderão revelar se estamos certos. No momento, a única certeza e que a o episódio foi marcado pelo tom de repressão ao debate sobre a legalização da maconha, atitude que repudiamos e não desejamos que sejam repetidas em nenhuma instituição que se declare democrática e pública.

Notadamente a juventude brasileira é a parcela da sociedade que mais tem sofrido com o contato com as drogas, seja sob os riscos dos seus efeitos ou os riscos das políticas e leis administradas de forma repressiva. Seja pelos altíssimos índices de mortalidade de jovens ligados ao tráfico e consumo de drogas, seja pelo aumento do consumo das mesmas pela juventude ou ainda pela quantidade de jovens que, por conta de suas realidades, que os impõem um contato com a criminalidade, estão presos; cada dia mais a juventude brasileira, em especial a financeiramente carente e negra, tem sido marginalizada e deixada à própria sorte, sem uma política pública sensata que zele de fato pelo seu bem estar, saúde e segurança.

Lamentamos os fatos ocorridos e a forma como foram conduzidos. Acreditamos que espaços para discussões sobre o tema devem ser abertos não só na UFMG, como em toda sociedade mineira e brasileira. Já é hora de debater, repensar e propor novos caminhos e novos valores a cerca da questão das drogas, através de espaços de aprofundamento e de elaboração de políticas públicas e leis mais eficazes, como a iniciativa que estavam propondo os estudantes da UFMG. Independente de um posicionamento favorável ou contrário a determinadas visões e propostas, é imperioso que existam espaços públicos, de participação horizontal e plural, para a elaboração de novos modelos de reflexão sobre as drogas e sua relação com a sociedade.

Mesmo que a maconha e outras drogas continuem para sempre na ilegalidade, qualquer Estado Democrático de Direito que se queira merecedor desse status precisa assegurar o direito à realização de debates e discussões sobre essas questões. O Coletivo se coloca totalmente contra qualquer tipo de atitude que vise diminuir os direitos constitucionais de qualquer cidadão brasileiro, em especial, quando praticado pelas instituições que deveriam nos garantir a ordem e a legalidade.

O Coletivo Marcha da Maconha Brasil reafirma que suas atividades não têm a intenção de fazer apologia à maconha ou ao seu uso, nem incentivar qualquer tipo de atividade criminosa. Ao contrário, durante a construção desse movimento social não apenas procuramos respeitar não só o direito à livre manifestação de idéias e opiniões, mas também os limites legais desse e de outros direitos civis.

Coletivo Marcha da Maconha Brasil
contato@marchadamaconha.org

Vai aí um texto sobre o caso do IGC e a Ocupação

Classe e privilégios no caso do IGC ou

A inércia do movimento estudantil[1]

Lucas “Barrão” Pereira, História – fat_lucas@yahoo.com.br

Marco “Malebria” Silva, Filosofia – malebria@riseup.net

8/4/2008

Assim, o sistema escolar pode, por sua lógica própria, servir à perpetuação

dos privilégios culturais sem que os privilégios tenham que se servir dele.

Conferindo às desigualdades culturais uma sanção formalmente conforme aos

ideais democráticos, ele fornece a melhor justificativa para essas desigualdades.[2]

O movimento estudantil está muitas vezes mais preocupado em conseguir privilégios para a classe dos estudantes do que em fazer uma discussão sobre mudanças políticas benéficas para a sociedade como um todo. Apesar de alguns pontos levantados pelo movimento surgido após o caso do IGC serem razoáveis, como a crítica à proibição da exibição do filme e à forma como a Polícia Militar agiu, a proposta do fim do convênio da UFMG com a PM nos parece bastante mesquinha.

Não entraremos no mérito da situação legal que estabelece que a Polícia Militar não pode entrar em uma Universidade Federal, pois o que nos interessa são os motivos que levam os estudantes a não quererem esse convênio. A exigência, por parte do movimento, de que a polícia não deve atuar dentro da UFMG evidencia o desejo de manutenção da posição privilegiada que os estudantes universitários têm com relação ao resto da população. Esse desejo parece estar presente também nos professores que, ao apoiarem essa reivindicação, querem manter também o seu lugar. O estabelecimento de um local sem polícia aumenta ainda mais a diferenciação entre a realidade interna e externa ao campus. Isso mantém a superioridade associada à academia, além de fazer com que as pessoas das comunidades ao redor se identifiquem menos com o local e que o estudante não sinta na pele o que é passar pelas situações que os não-estudantes passam. Na medida em que os universitários não sofrem as arbitrariedades policiais, por serem de um grupo privilegiado, eles perdem a motivação para qualquer tipo de movimentação contra elas. Essa luta deixa de ser uma luta deles, e se torna uma questão completamente alheia ao movimento estudantil.

A política do movimento estudantil é egoísta e não menos autoritária que as políticas que ataca. Ao impedir jornalistas de entrarem na ocupação da Reitoria (07/04/2008), acabaram por cometer um ato contraditório. Os estudantes conquistaram seu direito de ir e vir, de circular no espaço público – neste caso o simples direito de utilizar o espaço público da reitoria – negando-o a outros. Ora, na verdade, o que muitos estudantes não percebem é que, apesar de se revestirem por causas ditas sociais, estão lutando realmente para obter ou manter um nível de capital cultural elitizado, e que diz respeito somente ao seu intestino.

Se o movimento estivesse interessado em uma melhoria social, e não apenas na classe, se manifestaria contra a forma violenta com que a PM agiu, e não contra a presença dela no campus; lutaria para que a polícia não agisse assim em lugar nenhum: da forma como a coisa foi colocada, os estudantes estão tentando apenas proteger o seu lado visando garantir que isso não aconteça mais com nenhum estudante. Se for acontecer com um não-estudante, não importa tanto. É difícil ignorar que impedir a entrada da polícia no campus da universidade seja um mecanismo que a mantenha afastada, protegida e em um local extremamente privilegiado na sociedade.

Esse tipo de atitude classista pode ser constatada em outras ações do movimento, como o pedido de meio-passe ou passe-livre e na meia-entrada em espetáculos. Apesar de termos mais contato com o movimento estudantil, parece-nos que essa é uma realidade de todos os movimentos de classe. E, se for mesmo abertamente assim, repudiamos qualquer movimento classista que busque privilégios, assim como repudiamos essas ações do movimento estudantil.

Se realmente “polícia for para bandidos”, estamos ainda vivendo uma inércia cultural – que entendemos por uma vontade de ascender socialmente através de uma valorização da cultura letrada, cinematográfica, teatral, ou melhor, elitista, autoritária, diferenciadora.



[1] Este texto está no domínio público.

[2] PIERRE BOURDIEU. A escola conservadora: as desigualdades frente à escola e à cultura. In: MARIA ALICE NOGUEIRA e AFRÂNIO CATANI. Escritos de educação. Petrópolis: Vozes, 1998. p. 59.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

e agora o vídeo do IGC que falei aí embaixo.

* Caso IGC, baderneiros presos na UFMG (FAFICHEIROS)

vale lembrar: tem professor do IGC que fala que somos nós, FAFICHEIROS, que levamos a droga pro IGC, que o povo de lá é tudo tranquilo e que o problema tá nos FAFICHEIROS que vão pro Geoteco e pro NaTora.... que os alunos do IGC são tranquilos e que toda essa baderna é causada pelos FAFICHEIROS.
A minha mãe também acha isso. Que estereótipo, hein!?

os dias que se seguiram...

dia 07, estudantes de todos os credos, classes sociais e convicções filosóficas [inclusive muitos sem filiação partidária] entraram na reitoria. Primeiro, pela janela, depois pela porta. Calma, calma, queremos algo pacífico. E até que foi. Os estudantes se portaram muito bem, apesar do barulho e das migalhas de pão do lanchinho fornecido pelas representações estudantis para ajudar a passar a tarde - e a noite,c omo depois foi decidido.
numa reunião com o Reitor, Reitora [sim, porque vice ela nem é, vai?] e diretoras do IGC, as conversas começaram bem: foi exibido o vídeo*, fizeram perguntas organizadamente, os moços mais velhos responderam evazivamente, mas de forma competente e aí começou a bagunça: gente querendo reclamar que foi expulsa da moradia, que tá sendo perseguida politicamente, que foi espancado no hospício e que nem era nada de mais esse caso no IGC (sim, esse cara era realmente loooooooooouco), etc etc.
Depois da conversa, a votação: a maioria absoluta resolve dormir na reitoria. E continua, continua, continua.... o movimento segue, mas o que faremos nesse tempo que estamos aqui? Primeiro: vai ter uso de álcool e drogas aqui? 95% foi contra. Segundo, vamos fazer um espaço cultural!?!?!?!? vamos exibir fotos, ocupar o gramado com intervenções, etc?!?! uhul! vamos!
mas aí..
bom, um povo começou a beber, fez uma fogueira e (!!) ficou pelado. Calma lá, eles mantiveram suas roupas íntimas.. mas e daí!? qual a razão de ficar pelado!? meu filho, tenha noção! Fotógrafos do Hoje em Dia fotografam, Jornalistas do estado de Minas enxem o saco e, como disse o Mateus, que é da comunicação: "Esse povo deu a arma, a bala e fez a mira pra todo mundo nos atacar". e é isso aí. O que vai sobrar do movimento? O que foi de fato algo relevante pra história da UFMG? O que foi importante pra BH, MG, Brasil? Sei lá. Enfim.

A Quinta-Feira

- Ei, maconha é legal. vamos fazer uma marcha a favor?
- vamo! Mas primeiro vão passar aquele filme que eu ganhei na Superinteressante que fala de maconha? pra levantar um movimento?
- Demorô. vamos fazer uns cartazes!
- Tá, mas primeiro só deixa eu fumar um beque...

[dias depois...]

- Esse cartaz é muito psicodélico! que tipo de movimento esses estudantes estão tramando?! Eu,q eu sou a Diretora do IGC não posso permitir essa baderna! E ainda mais no horário das aulas da noite! Se mais um professor do noturno vier reclamar de barulho nesse Instituto, eu pulo do terceiro andar pra pegar uns dias de licensa!

[mais um lapso temporal...]

- Eles não desistiram, aqueles peraltas... vão ver o que é bom.. Segurannnnnnnnnnnça!
...
- ih, esse bando de maconheiro tá folgando. Vou chamar a PM
...
- Sucega mossada que é a puliça na área! Vamo quebrá o pau nessa escola di maconhêro. Todo mundo calado, tá ligado? Êpa, êpa, falou mais auto é desacato! Vamo quebrá a cabessa desces maconhêro!
http://www.youtube.com/watch?v=O7eRMWE9rto

[fim da história, como acho que aconteceu]

domingo, 30 de março de 2008

* Até o KIBE LOCO???

Bem, amigos. Terça-feira 25 foi dia de algazarra na Fafich. Afinal de contas, foi o Centenário do Clube Atlético Mineiro, um dos mais idosos clubes deste país. Pois bem.

Um fuzuê se fez por causa da data. Buzinaço na virada do 24 para o 25, foguetório à meia-noite, desfile na Afonso Pena (favor não confundir com a Parada Gay; é igual, mas diferente). E, de repente, um cheiro de mofo misturado com naftalina invade a faculdade logo de manhã cedo. Todos – ou quase todos – os atleticanos resolveram tirar suas camisas dos guarda-roupas e dos armários, se é que você me entende.

Por causa do centenário, o CAM virou chacota em nível nacional ao ser citado em um dos maiores blogs de humor do país. Sim, o Galo saiu no Kibe Loco (http://www.kibeloco.globolog.com.br/index.html?postId=492107), relacionando os 100 anos com uma maldição:

"O Vasco perdeu a final do Mundial Interclubes para o Real Madrid em 1998. O Flamengo foi vice-campeão carioca em 1995. O Botafogo, em 2004, terminou em quinto lugar no estadual. O Fluminense teve seu título estadual contestado e até hoje não é considerado campeão de 2002 (o título está sub judice). E o Grêmio, ao completar um século de vida, lutou contra o rebaixamento no Brasileirão. Os atleticanos ainda esperam não seguir o mesmo caminho."

(Bom, se é assim, em se tratando de Galo, essa maldição não acontece só nos 100 anos, mas para todo o sempre, então...)

O jogo de quarta-feira, aquele que o Galo jogou com o Peñarol para comemorar o Centenário (com show do Jammil antes, praticamente uma micareta – MicaGalo), me fez lembrar a infância, quando jogava Ranca* na rua perto de casa. E, no final, foi água no chopp dos atleticanos.

Por falar em aguar a festa, o Ziza Valadares, mais conhecido com Leôncio da turma do Pica-Pau, disse que o time do Centenário seria algo extraordinário, vibrante, glorioso. E me chamam o Petkovic em fim de carreira para compor o esquete. Depois não querem que eu fique rindo! Daqui a pouco chamam o Romário. (Se é que não chamaram ainda...)


* Para quem não é de BH, Ranca é uma modalidade esportiva no melhor estilo cada-um-por-si que consiste basicamente em chutar a bola no adversário; aquele que for atingido leva sopapo, voadora e pontapé até chegar no "pique", onde ele estará salvo.


Galo e Dercy: 100 anos fazendo rir!

Bruno Vieira dos Santos (6º J)

* Paixão

Alegaram um buzinaço desnecessário, fogos exagerados. Cem anos seria pouco para tanta comemoração. Alegaram uma babaquice impedir a rua do Bar do Salomão, tomar a pça. Sete, a catedral da Boa Viagem e o parque Municipal. Disseram que éramos um bando de gente sem ter o que fazer.

Alegaram que o Atlético prejudicou sua imagem com quem não gosta de futebol, que passou a detestar o clube por causa do barulho na madrugada. Afirmaram que o Atlético perdeu importância no cenário nacional, que as comemorações servem para afogar as decepções com o time e com a vida. Falaram de uma paixão não correspondida.

Disseram que tinham pena de nós. Que tudo isso não tinha sentido nem razão.

Pelo menos no final eles acertaram. Não, não tem sentido nem razão. E por isso não é menor ou menos importante (muito provavelmente, é o contrário).

Há quem celebre a história. Outros, os craques. Vários, os títulos. Mas no dia 25 de março de 2008, eu comemorei um sentimento. A relação de uma pessoa com um clube que ama. Idolatra.

Amar o GALO não tem que ter sentido. Não tem que ser razoável. Tem que ser verdadeiro, forte, intenso. Tem que ser real. “Ama-se justamente pelo que o amor tem de indefinível” (Roberto Freire).

A paixão é elemento da vida de cada atleticano. O GALO não é só um clube, um time. É um estado de espírito (por mais piegas – e verdadeira – que essa frase possa soar).

Viver sem intensidade é viver pela metade. Torcer sem paixão é simpatizar.

“O GALO é amor. Não é simpatia”.


Parabéns a todos os atleticanos e atleticanas por esse amor incondicional.


Rafael Figueiredo Cruz e Silva

Ex-aluno, professor, ex-editor do Carol e, acima de tudo, atleticano apaixonado (por mais pleonástico que essa expressão possa soar).

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Carol mostra tudo!

Já que falta posts nesse espaço, às vezes eu apelo:

O pessoal da turma 2006/02 mandou esses dois links para dois spots de rádio bem engraçados.

http://www.target.ppg.br/trabalhos/elet_cabral_spot.htm

http://www.target.ppg.br/eletronicos/elet_normal_spot3.swf

como não tinha nada no e-mail não sei quem fez e se são reais. Quem se habilitar a informar recebe o Carol #276 ainda essa semana!

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

sobe e desce. ui!

elevadores são objetos estranhos.

imagine o aparelho sob os olhos de um leigo: uma caixa de metal cheia de botões que se acendem e que abre a porta ao som se uma voz desencarnada que diz: 'primeiro andar - subindo' e, de repente, não mais que de repente, quando a porta reabre você não etá mais onde estava antes, está em um outro lugar, tão magicamente quanto em um teletransporte. e, não contente em estar em outro lugar, a voz estranha com sotaque ligeiramente paulista ainda marca sua presença novamente. irritantemente.

pior que iso são aqueles elevadores que tocam música. mas pelo menos é um [bom?] destino para a bossa nova.


[verifiação de palavras: fzdwbdvm. Esse pessoal do blogger quer que eu desista de postar essa mensagem]