sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Novidades Estóricas I

Desde que o Carol Sem Noção iniciou suas atividades nos idos de sei lá quando, a sucessão de editores sempre foi tema de muita discussão. Não, caro leitor, a última sucessão não foi uma exceção.

Bastante autoritária e permeada de controvérsias e contestações, esta sucessão que, além de nome e endereço, não ofereceu muitas mudanças editoriais manteve a tradição e foi realizada no mais absurdo dos jogos políticos (ou será que foi totó?).

A grande discussão se realizava e realiza dentro da cabeça do próprio editor.

Quando é a hora de definitivamente largar o osso? O que vou sentir ao ver outros arruinando o que antes era meu e somente meu para brincar?

Todos os antigos editores do Carol possuem um forte senso de posse deste e-zine que nos faz até refletir sobre uma grande questão: É o Carol ou a Carol?? (para não suscitar duvidas, eu a vejo como a Carol desde pequenininho)

Várias são as estratégias para que os antigos editores para manter o seu vínculo com o amado zine. O Conselho dos Editores Jedi não é apenas uma mera fantasia e expressa o que há de mais avançado em questões de influência na escolha dos editores sucessores. Claro que não pára por aí e eles chegam a dar pitacos fortes em questões de rotina editorial que fariam trakina esquecer que é fresquinho.

Mas, o que a gente veio falar aqui hoje é de um sofisticado golpe, mais um dentro da miríade de possibilidades na editoria do Carol, para evitar a transferência de poder:

O Golpe do Nono

Muita atenção porque este é um golpe que é possível devido a intrincada estrutura do nosso curso, o que significa que você, esperto leitor, pode fazê-lo em casa também (dedico a explicação deste golpe aos caros amigos que vão tentar estágios aproveitando os últimos semestres do curso). A "grande" vantagem é permanecer com as carteiras de estudante e do CEU e a ter chance de renegociar seu passe nos campeonatos de futebol.

Não é incomum entre os alunos de nosso curso, a obtenção do título de bacharel em comunicação com habilitação em diferentes áreas. Esse pequeno detalhe cria a possibilidade de alunos não se desligarem da universidade até que estes sejam obrigados a isso.

O Golpe do Nono consiste em alongar a sua estada na editoria do Carol depois de formado e durante a continuidade de estudos, alegando ainda ser estudante do curso. O cabra alegaria estar passando para o nono período, o que sucede o oitavo - que seria o último -, e por isso o nome da manobra.

Na história do curso, porém, o primeiro a tentar aplicá-lo foi Costolão, sendo seguido por Vetrô. Claro que há versões discordantes, mas isso pouco importa. O interessante é que os dois seguintes editores do Carol (Costoli e Augusto) já tiveram suas carteiras de estudantes ameaçadas de cassação por tentativa de ultrapassagem acima do máximo previsto para a integralização do curso. E nem por isso são menos golpistas.

A grande jogada do Blog Carol Sem Noção é revelar uma das possíveis fontes de inspiração para o golpe. Mirem-se no exemplo da pequena C.I.A.C. de S., catedrática desta universidade, companheira de classe de Eduardo Galeano e Câmara Cascudo. Ela afirma até hoje ser estudante de um curso de pós-graduação que ela iniciou em 1986!

Como vimos, ainda é necessário aos editores do Carol muito jogo de cintura para se tornarem profissionais em seus "próprios" golpes. Fiquem tranqüilos, caros colaboradores, que o Golpe do Nono não é um dos que me atraem, mas ouso dizer que surpresas os aguardam nesta gestão.

E por hoje é só pessoal, aguardem mais por mais novidades estóricas aqui!

6 comentários:

Anônimo disse...

Precisa de algumas correções históricas mas, basicamente, acho que isso é o máximo a se dizer sem entregar os reais e inescrupulosos interesses por trás de um golpe do nono... ou não.

Anônimo disse...

Sério??

e a pesquisa foi levada tão a sério e todas as fontes foram consultadas!!

O que há dpara ser corrigido?

Lívia Aguiar disse...

baby, você entrou dando o golpe do nono, não há escapatória!

editor disse...

Pois é, o golpe é do nono mas não é do centésimo:

http://www.fafich.ufmg.br/tubo/universidade/finalmente

Lívia Aguiar disse...

A Aline só escreve reportagem de Polícia pro Tubo. mas acho que é porque a Fafich é um caso de polícia. crônico.

Anônimo disse...

Cadê o Carol desta semana? (este blog vai ser ótimo para cobrar atraso!)