quinta-feira, 10 de abril de 2008

os dias que se seguiram...

dia 07, estudantes de todos os credos, classes sociais e convicções filosóficas [inclusive muitos sem filiação partidária] entraram na reitoria. Primeiro, pela janela, depois pela porta. Calma, calma, queremos algo pacífico. E até que foi. Os estudantes se portaram muito bem, apesar do barulho e das migalhas de pão do lanchinho fornecido pelas representações estudantis para ajudar a passar a tarde - e a noite,c omo depois foi decidido.
numa reunião com o Reitor, Reitora [sim, porque vice ela nem é, vai?] e diretoras do IGC, as conversas começaram bem: foi exibido o vídeo*, fizeram perguntas organizadamente, os moços mais velhos responderam evazivamente, mas de forma competente e aí começou a bagunça: gente querendo reclamar que foi expulsa da moradia, que tá sendo perseguida politicamente, que foi espancado no hospício e que nem era nada de mais esse caso no IGC (sim, esse cara era realmente loooooooooouco), etc etc.
Depois da conversa, a votação: a maioria absoluta resolve dormir na reitoria. E continua, continua, continua.... o movimento segue, mas o que faremos nesse tempo que estamos aqui? Primeiro: vai ter uso de álcool e drogas aqui? 95% foi contra. Segundo, vamos fazer um espaço cultural!?!?!?!? vamos exibir fotos, ocupar o gramado com intervenções, etc?!?! uhul! vamos!
mas aí..
bom, um povo começou a beber, fez uma fogueira e (!!) ficou pelado. Calma lá, eles mantiveram suas roupas íntimas.. mas e daí!? qual a razão de ficar pelado!? meu filho, tenha noção! Fotógrafos do Hoje em Dia fotografam, Jornalistas do estado de Minas enxem o saco e, como disse o Mateus, que é da comunicação: "Esse povo deu a arma, a bala e fez a mira pra todo mundo nos atacar". e é isso aí. O que vai sobrar do movimento? O que foi de fato algo relevante pra história da UFMG? O que foi importante pra BH, MG, Brasil? Sei lá. Enfim.

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